MistérioO mistério feito por técnicos até hoje para escalar times já era usado por Feola em 1958. Antes do jogo contra a URSS, em que lançou Pelé e Garrincha no time, Feola enganou os repórteres dizendo que treinaria à tarde. Treinou de manhã, com os dois jogadores, e ninguém ficou sabendo
O capitão Bellini foi o primeiro a erguer a taça com as duas mãos, acima da cabeça, para comemorar o título. O gesto atendeu a um pedido dos fotógrafos, que não conseguiam registrar devido à aglomeração de jornalistas, e é repetido até hoje.
A Irlanda do Norte quase não participou da Copa. Tudo porque a religião anglicana proibia atividades físicas aos domingos. Foi necessário que o clero local autorizasse a participação dos jogadores, que assim viajaram para a Suécia com a consciência tranqüila.
Os dirigentes do Brasil esqueceram de mandar à Fifa a numeração dos jogadores. A entidade, então, precisou definir a numeração dos brasileiros. Por acaso, o reserva Pelé recebeu a 10.
O gol número 500 da história das Copas foi marcado pelo escocês Robert Collins, aos 29min do segundo tempo entre sua seleção e o Paraguai. Os sul-americanos venceram a partida por 3 a 2.
O Rei fora?Por pouco Pelé não ficou de fora da Copa. Antes do Mundial, o atacante sofreu uma distensão nos ligamentos e queria se desligar da equipe. O chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, persuadiu Pelé a ir para a Suécia e disputar a competição.
Como os suecos, adversários da final, usavam a camisa amarela assim como a seleção brasileira, os dirigentes precisaram improvisar. Foi assim que a seleção começou a usar a camisa azul, depois de os diretores comprarem as vestimentas em lojas na Suécia.
Na época, os dirigentes brasileiros pagaram US$ 35 por 13 camisas azuis. Em 2004, a camisa azul usada por Pelé foi leiloada por U$S 105.600 via internet. O uniforme e Zagallo, por sua vez, não atingiu o preço mínimo de R$ 36.000 em um leilão no ano passado.
A seleção de 1958 foi a melhor?