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Mano usa exemplo de Michael Jordan com Ronaldo e cobra sacrifício - 27/12/2008 - UOL Esporte - Futebol
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27/12/2008 - 12h35

Mano usa exemplo de Michael Jordan com Ronaldo e cobra sacrifício

Alexandre Sinato
Em São Paulo
Nada de festa, ansiedade ou regalias. Para Mano Menezes, o início da trajetória de Ronaldo no Corinthians será rigoroso. Fã da palavra "trabalho", o treinador usou o termo em diversos momentos em sua primeira entrevista após a chegada do Fenômeno. Cobrou sacrifício do badalado reforço e assumiu, inspirado em um exemplo da NBA, que terá uma missão diferente com a presença do centroavante.

AP
O técnico Mano Menezes usou o exemplo de Michael Jordan na época dos Bulls...
Folha Imagem
... para explicar como deve ser a cobrança em relação ao atacante Ronaldo na equipe
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Neste sábado, Ronaldo treinou pela segunda vez no Parque São Jorge. Devido ao pouco tempo de trabalho no clube, ainda é visto pelo restante do elenco mais como ídolo do que como um companheiro. Ciente da admiração que todos têm pelo jogador, Mano se baseou na experiência do técnico Phil Jackson com Michael Jordan nos tempos de Chicago Bulls, time vitorioso da NBA na década de 90.

"Os grandes jogadores não querem privilégios, querem cobrança. Para o Ronaldo vale isso. No livro 'Cestas Sagradas', o Phil Jackson trata da relação do Jordan com os demais, que no primeiro momento o viam como acima da média e ficavam só observando em vez de jogar", comparou o treinador alvinegro.

Para ele, contudo, a convivência irá normalizar a reação do elenco com o Fenômeno. "E quanto mais cedo isso se tornar natural, mais rápido chegaremos no resultado que queremos", emendou Mano. Mas a presença do renomado centroavante implicará em esforços não só do treinador, como de toda a comissão técnica. E, claro, do próprio jogador.

"Não é só de boa intenção que vive o mundo, precisamos do velho e bom sacrifício, de muito trabalho e de dedicação de ambas as partes. Será preciso ter calma também, principalmente o atleta, que passou um longo tempo sem jogar e está muito ansioso para poder voltar logo. Teremos que controlar um pouco essa ansiedade para evitar as pequenas lesões", alertou o comandante.

Para ajudar a controlar tal ansiedade e também a expectativa em torno de Ronaldo, Mano evitou estipular um prazo para escalar o atacante. Disse que só dará uma estimativa ao longo da pré-temporada. E avisou que fará o possível para que ninguém "avance o sinal".

Neste sábado, Ronaldo foi um dos poucos jogadores que não trabalharam no campo. Ficou o tempo todo no Ceproo, fazendo musculação, fisioterapia e treino aeróbico. Sem jogar profissionalmente desde fevereiro deste ano, está acima do peso e em fase final de recuperação da lesão sofrida no tendão do joelho esquerdo.

Mano ainda assegurou que o comprometimento do atacante está dentro do esperado. Mais que isso, "autorizou" sua contratação justamente com tal condição. Assim, encara sem problemas as mudanças que ocorrerão no cotidiano do Corinthians devido à chegada de Ronaldo, como maior segurança, euforia de dirigentes e torcida e visibilidade ainda maior.

"Toda essa movimentação é absolutamente proporcional ao que ele significa para o futebol brasileiro. Hoje o Ronaldo está no nosso meio e isso realmente nos cria algumas alterações que tentaremos tornar naturais para dar a tranqüilidade que ele precisa para finalizar sua recuperação e ter essa retomada", completou o treinador.

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