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UFC 140

Tudo sobre a disputa entre o campeão Jon Jones e Lyoto Machida

AP
Tito Ortiz comemora sua vitória diante de Ryan Bader, no UFC 132, que encerrou hiato

Tito Ortiz comemora sua vitória diante de Ryan Bader, no UFC 132, que encerrou hiato

09/12/2011 - 12h00

Rival de Minotouro, Tito larga fama de 'bad boy' e troca apelido após reação no UFC

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Ex-campeão dos meio-pesados do UFC, Tito Ortiz sempre levou a alcunha de “Bad Boy de Huntington Beach”, uma referência à cidade californiana e a seu estilo feroz dentro e fora dos octógonos. Mas, desde que conquistou sua primeira vitória em cinco anos, em julho, o norte-americano de origem mexicana está em versão “paz e amor”. Trocou até o apelido, para “o campeão do povo”, e vai testar sua nova fase neste sábado, contra Rodrigo Minotouro, no UFC 140.

Tito vinha de uma série de cinco lutas sem vencer (quatro derrotas e um empate), até que conseguiu uma finalização no primeiro round contra Ryan Bader, no UFC 131. Foi o suficiente para um novo fôlego no Ultimate, mesmo tendo aceitado o desafio de lutar apenas um mês depois deste triunfo, sendo derrotado por Rashad Evans.

MINOTOURO DESAFIA RISCO DE DEMISSÃO

  • A situação vivida por Tito Ortiz é próxima do que seu rival neste sábado está passando. Rogério Minotouro é um veterano com um cartel digno de astro do MMA. Mas duas derrotas seguidas no UFC o deixaram em risco de demissão. O baiano foi derrotado por Ryan Bader e Phil Davis, dois lutadores da nova geração. . "Com certeza é a luta mais importante da minha carreira. Quero lutar contra o Tito há muito tempo, ele é um grande lutador, e não vou deixar esta chance escapar", afirmou o baiano de 35 anos.

“Minha satisfação (em lutar o UFC 140) é poder lutar três vezes no ano. Treinei forte e estou animado para isso”, afirmou Tito, que explicou a mudança de apelido. “Eu tinha muita pressão nas minhas costas antes da vitória contra Bader. Empurrei tudo isso para longe de mim. Tenho de me manter positivo.”

Mas não é só uma troca de apelido. Tito afirma que mudou também o modo como vê sua vida pessoal, junto à mulher (a ex-atriz pornô Jenna Jameson) e os três filhos.

“É claro que quando é hora de lutar coloco minha ‘cara de pôquer’. Mas se você coloca maus sentimentos na sua vida, ela se torna miserável. Boas coisas acontecem para boas pessoas. Você tem de tratar os outros como quer ser tratado. Quero ser uma inspiração para a vida das pessoas e para os meus filhos, por isso mudei para uma atitude positiva. Não quero mais aquele visual negativo”, explicou o ex-campeão.

A escolha de “campeão do povo” foi uma homenagem aos fãs, a quem ele diz se dedicar com horas de autógrafos e fotografias. Tito afirmou - e Dana White confirmou - que foi necessário um papo de quatro horas com o presidente do UFC para o convencer de que era uma boa ideia a troca de apelido.

Dana e Tito tem uma relação de “tapas e beijos”. O presidente do UFC foi empresário do lutador, mas após assumir a direção do Ultimate, eles passaram a se desentender, inclusive publicamente. Agora, o chefão diz que a fase “paz e amor” se refletiu no contato entre eles.

“Nossa relação está muito melhor do que já foi”, admitiu Dana, ao lado do lutador na coletiva de imprensa do UFC 140. Apesar disso, ele foi contra a alteração da alcunha. “Eu não era louco por essa troca. Ele foi o ‘Bad Boy’ desde o começo. Mas, como ele disse, conversamos por quatro horas e está aí... ele é o campeão do povo.”

Tito Ortiz está com 36 anos e segue na corda bamba no UFC. A organização preferiu aposentar astros como Randy Couture e Chuck Lidell após séries de derrotas e uma vitória neste sábado contra Minotouro pode manter o fôlego do norte-americano e o coloca-lo até mais próximo na lista de lutadores que querem lutar pelo cinturão dos meio-pesados.

Em entrevista ao site MMA Weekly, Tito afirmou que pode se aposentar em 2012. Ele se lembrou que dia 30 de maio do próximo ano ele completa 15 anos de carreira e deixou no ar que esse pode ser o fim do que construiu nos octógonos.
 

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