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Sem Brasil Telecom, time feminino busca patrocínio; CBV evita "pânico" - 22/04/2009 - UOL Esporte - Vôlei
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22/04/2009 - 14h06

Sem Brasil Telecom, time feminino busca patrocínio; CBV evita "pânico"

Maurício Dehò
Em São Paulo
Como era esperado, a Brasil Telecom, principal patrocinadora do time feminino da cidade catarinense de Brusque, não continuará a apoiar o time na próxima temporada da Superliga. O time, quarto colocado na disputa de 2008/2009, tenta ainda uma sobrevida, negociando com outros patrocinadores para o próximo campeonato. É o segundo time entre os quatro primeiros que perde apoio, após o fechamento do Finasa/Osasco.

ARY GRAÇA TENTA EVITAR PÂNICO: "SAÍDAS SÃO NATURAIS"
Apesar da saída em massa de patrocinadores e com o fechamento do Finasa/Osasco, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça tenta evitar um clima de pânico no vôlei brasileiro. Em mensagem divulgads nesta quinta-feira, o dirigente afirmou encarar com naturalidade os acontecimentos desta última semana.

"Não é preciso pânico, a Superliga vai continuar", disse Ary Graça, que afirma que novas empresas chegarão.

"É uma pena que uma equipe tradicional como o Finasa/Osasco deixe de ter um time de ponta. A saída de um patrocinador, no entanto, é um fato que se repete há 20 anos. É natural que um patrocinador entenda que encerrou um ciclo. Há tempos vem sendo assim e no final de uma temporada essa movimentação é normal", afirmou ele.
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Segundo o supervisor Marcelo Garim, um fator determinante no fim da parceria com a equipe feminina foi a venda da empresa de comunicações, que agora passa a ser da Oi. Sem demonstrar interesse em continuar com o patrocínio, a solução será encontrar novas empresas para dar continuidade ao projeto.

"O time de Brusque, com o patrocinador antigo, não existe mais. Mas agora estamos em busca de novos patrocinadores", explicou Garim, sobre a atual situação do time catarinense.

Os diretores da equipe terão reunião com a prefeitura de Brusque, que nesta temporada ajudou apenas na logística do time. A intenção é de permanecer na cidade. "Vamos nos reunir com o prefeito. Há algumas tentativas de parceria, mas não está nada consolidado. Estamos vendo o que será melhor para a equipe e para Brusque, e se a prefeitura tem interesse", explicou Oswaldo Tulita, gerente administrativo.

Na úlima segunda o Finasa/Osasco anunciou que não vai mais investir no vôlei profissional, mantendo apenas o trabalho das categorias de base. Atual vice-campeão da Superliga, uma das equipes mais tradicionais do país e com quatro olímpicas em seu elenco, a notícia do fim do time abalou o vôlei nacional. Leia mais
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A crise no quarto colocado da Superliga feminina de vôlei se junta a uma somatória de outros problemas. O ápice foi com o anúncio, segunda-feira, da dissolução do Finasa/Osasco, vice-campeão da competição nacional no fim de semana e uma das equipes mais tradicionais do Brasil. Com a perda de seu principal patrocinador, o time deixará de investir nas jogadoras adultas, mantendo apenas as categorias de base.

Além da Brasil Telecom, outros patrocinadores já anunciaram deixar equipes no vôlei. A Medley anunciou a saída do Banespa ainda no decorrer da Superliga. A Ulbra também não continuará com o projeto, assim como o Bento Vôlei terá de tentar novos apoios para sobreviver.

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