Com o empate diante do Grêmio por 2 a 2, nesta quinta-feira, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, o Cruzeiro chegou pela quarta vez à final da Copa Libertadores em 11 participações. Bicampeão da competição continental, em 1976 e 1997, a equipe celeste buscará o tricampeonato diante do Estudiantes, da Argentina.

Lucas Uebel/VIPCOMM Wellington Paulista marcou dois gols ainda no primeiro tempo dá vitória no Olímpico
LEIA RELATO DO EMPATE CELESTE
LEIA MAIS NOTÍCIAS DO CRUZEIRO

Cruzeiro e Estudiantes iniciam a decisão da Libertadores na próxima quarta-feira 8. Por ter feito melhor campanha na fase de grupos, a equipe mineira terá o direito de fazer a segunda partida em casa, na quarta-feira 15.

Será a terceira final do Cruzeiro contra equipes argentinas. Em 1976, o time celeste, que contava com os campeões mundiais com a seleção brasileira em 1970, Jairzinho e Piazza, ergueu a taça após passar pelo River Plate.

O time que tinha também Nelinho, Raul, Palhinha, Zé Carlos e Joãozinho venceu o primeiro jogo no Mineirão por 4 a 1. Na segunda partida, no estádio Monumental, em Buenos Aires, a equipe comandada por Zezé Moreira perdeu por 2 a 1. No jogo desempate, disputado em Santiago, o Cruzeiro venceu por 3 a 2.

A única derrota celeste em finais da principal competição do continental ocorreu em 1977 para outra equipe argentina. O Cruzeiro perdeu a oportunidade de se sagrar bicampeã ao ser derrotada pelo Boca Juniors nos pênaltis, em um jogo de desempate disputado em Montevidéu.

Já na campanha do bicampeonato, o Cruzeiro passou pelo Sporting Cristal, do Peru. Depois de empatar sem gols, em Lima, a equipe comandada por Paulo Autuori venceu por 1 a 0, no Mineirão, com um gol do meia Elivélton.

A classificação diante do Grêmio manteve o retrospecto positivo do Cruzeiro em semifinais da Libertadores. O confronto contra a equipe gaúcha foi o sexto nesta fase da equipe mineira na competição internacional, com apenas duas eliminações.