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Persistente, "maria chuteira" dá telefone e faz sucesso no Corinthians - 09/11/2008 - UOL Esporte - Futebol
UOL Esporte Futebol
 
09/11/2008 - 07h30

Persistente, "maria chuteira" dá telefone e faz sucesso no Corinthians

Alexandre Sinato
Em Criciúma (SC)
Ela foi persistente. Ficou parada na porta do ônibus do Corinthians durante todo o embarque dos jogadores na saída do estádio Heriberto Hulse. Agindo como a típica "maria chuteira", figura recorrente no futebol, a jovem catarinense Priscila (nome fictício) fez sucesso entre o elenco alvinegro após a conquista do título da Série B.

Se na comemoração do título da Série B uma "maria chuteira" tentou invadir o ônibus do Corinthians em Criciúma, no ano passado a situação foi bem mais tensa após o rebaixamento da equipe no Brasileiro, em Porto Alegre, após o empate por 1 a 1 com o Grêmio.

Um torcedor se escondeu no banheiro do ônibus que acompanhava a delegação antes de os jogadores entrarem no veículo. Assim que o ônibus se distanciou do estádio Olímpico, ele saiu do banheiro e tentou agredir os atletas, sendo levado pela polícia em seguida.
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Sem saber o nome de nenhum jogador, Priscila, de 15 anos, mostrou ousadia. Deu o número de seu telefone e seu endereço em site de relacionamento para diversos atletas e para pelo menos um membro da comissão técnica. Tentou diversas vezes entrar no ônibus da delegação. Foi impedida pelos seguranças.

Espremida entre os demais torcedores que tentavam conseguir autógrafos e camisas, a jovem não queria só isso. Pediu um beijo para alguns jogadores. Não teve sucesso, mas foi elogiada por um dos atletas. Ficou ainda mais assanhada ao ouvir que um corintiano havia se interessado por ela.

Loira, olhos claros e de estatura baixa, abusou da fala mansa para convencer os seguranças e entrar no ônibus, mas a sedução não funcionou. Quando pediu, pela enésima vez, um beijo para um dos jogadores e foi ignorada, retrucou. "Os homens se acham difíceis, mas a gente consegue o que quer", disse ela, esbanjando confiança.

A reportagem do UOL Esporte acompanhou boa parte da "saga" de Priscila. Envergonhada ao saber que suas investidas estavam sendo acompanhadas e poderiam ser relatadas posteriormente, mostrou rara timidez.

Aos poucos, porém, ela soltou-se novamente. Principalmente quando precisou de um papel e uma caneta para distribuir seu telefone outra vez. O corintiano, de dentro do ônibus, pediu o número. Sem ter onde anotar, ela pediu uma folha emprestada à reportagem e levou pessoalmente o recado ao admirador alvinegro, que foi até a porta dianteira do ônibus.

Mas apesar do avanço, Priscila foi prejudicada pelo planejamento da delegação, que deixou o estádio diretamente para Caxias do Sul, onde na quarta-feira o Corinthians pega o Juventude. E lamentou a distância entre Criciúma e a cidade gaúcha. "É muito longe, não dá para ir." Sucesso, pelo menos, ela fez.

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