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Reedição da final olímpica opõe campeãs do Brasil e 'garotada' americana - 01/08/2009 - UOL Esporte - Vôlei
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01/08/2009 - 19h49

Reedição da final olímpica opõe campeãs do Brasil e 'garotada' americana

Paula Almeida
No Rio de Janeiro
Invicto nas duas partidas que realizou até agora no Grand Prix de vôlei feminino, o Brasil encerra neste domingo sua participação na primeira rodada do torneio. Às 10h, no Maracanãzinho, o time enfrenta os Estados Unidos em uma reedição da final dos Jogos de Pequim. O cenário desta partida, porém, é completamente diferente daquele de 2008.

TREINADOR DOS EUA TRILHA
MESMO CAMINHO DE ZÉ ROBERTO
Maurício Val/Vipcomm e Alexandre Arruda/CBV
O encontro deste domingo entre Brasil e Estados Unidos pela terceira rodada do Grand Prix colocará frente a frente os dois técnicos que guiaram suas seleções de vôlei à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008. De um lado, José Roberto Guimarães (e), que comandou o time verde-amarelo feminino na conquista inédita. Do outro, Hugh McCutcheon (d), que levou a seleção masculina norte-americana de volta ao topo, em Pequim.

E é justamente o fato de ter dirigido um time de homens até há pouco tempo que faz do treinador neozelandês um seguidor dos passos do técnico brasileiro. Após levar os EUA aos títulos da Liga Mundial e das Olimpíadas, McCutcheon assumiu o difícil desafio de comandar uma profunda renovação no time feminino.
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Se do lado brasileiro a equipe de José Roberto Guimarães tem algumas caras novas, do lado norte-americano apenas duas jogadoras estiveram presentes naquela decisão olímpica, justamente as duas líberos. No banco, porém, é que está a grande mudança. Campeão olímpico com o time masculino dos EUA, Hugh McCutcheon é agora o técnico da equipe feminina. Mais do que isso, ele é a estrela do grupo.

"Este grupo tem talento, mas o mais importante é a grande vontade que elas têm de aprender", comentou o treinador em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

Para seu terceiro torneio à frente da seleção feminina, ele procurou fazer uma renovação completa. A média de idade do time é de 24 anos, e as atletas atuam, em sua maioria, no voleibol universitário. Mas quando questionado sobre um possível retorno de veteranas como Danielle Scott e Heather Bown, ele não hesitou. "Ah sim, com certeza, espero contar com elas ainda ao longo desse período. Mas neste começo, eu achei importante chamar essas atletas novas para dar experiência a elas".

No Grand Prix 2009, os EUA foram atropelados pela Alemanha e depois conseguiram uma virada heroica sobre Porto Rico. Agora, diante do Brasil, as esperanças de vitória são quase nulas, mas a expectativa de um bom jogo é real. "Precisamos ter respeito pelo Brasil, mas não podemos deixar que esse respeito vire medo, jamais", sentenciou McCutcheon.

No time brasileiro, apesar de reconhecer o favoritismo, Zé Roberto alerta para aspectos positivos da equipe norte-americana. "A gente tem que sacar bem, porque os EUA têm um time com um bom sistema defensivo", analisou o técnico. "Elas têm um bloqueio e uma defesa de qualidade".

O brasileiro ainda elogiou o trabalho realizado por McCutcheon. "Eles estão trabalhando com cautela, sempre visualizando mais pra frente, e eu acho isso muito bom", avaliou.

Segundo encontro
Vale lembrar que a partida deste domingo não será o primeiro encontro entre Brasil e Estados Unidos após os Jogos de Pequim. No início do mês passado, as equipes se enfrentaram pelas semifinais da Copa Pan-Americana, em Miami. Na ocasião, as norte-americanas, que contavam com algumas veteranas das Olimpíadas, saíram na frente, mas as brasileiras venceram de virada e foram à final do torneio, do qual o Brasil se sagraria campeão mais tarde.

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