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Brasil é dominado nos rebotes e Iziane diz que faltou vontade - 27/09/2010 - UOL Esporte - Basquete
UOL Esporte Basquete
 
27/09/2010 - 17h37

Brasil é dominado nos rebotes e Iziane diz que faltou vontade

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • <strong>DERROTA COMPLICA DE VEZ O BRASIL: </STRONG>O Campeonato Mundial feminino já estava complicado para o Brasil. Nesta segunda-feira, ficou ainda pior. O time do técnico Carlos Colinas perdeu para a Rússia por 76 a 53 e, caso se classifique para as quartas de final, o que já será um feito, vai ter de encarar as campeãs olímpicas dos EUA ou as campeãs mundiais da Austrália.<br><br>O Brasil está em quinto lugar do grupo F, à frente apenas do Japão. Com os resultados que carregou da primeira fase, a seleção só pode chegar a oito pontos. Após a primeira rodada das oitavas de final, Espanha e Rússia, invictas, já têm oito e, mesmo que uma delas perca suas duas próximas partidas, chegará a dez pontos. <br><br> Isso significa que o Brasil luta, no máximo, pelo terceiro lugar da chave. Para isso, porém, precisa bater Japão e República Tcheca, além de torcer contra esses dois rivais - e ainda contra a Coréia do Sul, que venceu as brasileiras na primeira fase - nos outros duelos.

    DERROTA COMPLICA DE VEZ O BRASIL: O Campeonato Mundial feminino já estava complicado para o Brasil. Nesta segunda-feira, ficou ainda pior. O time do técnico Carlos Colinas perdeu para a Rússia por 76 a 53 e, caso se classifique para as quartas de final, o que já será um feito, vai ter de encarar as campeãs olímpicas dos EUA ou as campeãs mundiais da Austrália.

    O Brasil está em quinto lugar do grupo F, à frente apenas do Japão. Com os resultados que carregou da primeira fase, a seleção só pode chegar a oito pontos. Após a primeira rodada das oitavas de final, Espanha e Rússia, invictas, já têm oito e, mesmo que uma delas perca suas duas próximas partidas, chegará a dez pontos.

    Isso significa que o Brasil luta, no máximo, pelo terceiro lugar da chave. Para isso, porém, precisa bater Japão e República Tcheca, além de torcer contra esses dois rivais - e ainda contra a Coréia do Sul, que venceu as brasileiras na primeira fase - nos outros duelos.

 A Rússia é o time mais alto do Campeonato Mundial feminino da República Tcheca, com média de altura de 1,96m. Mas quem viu à vitória sobre o Brasil, por 76 a 53, deve ter pensado que as russas eram bem mais altas. As vice-campeãs europeias dominaram o garrafão contra o Brasil e pegaram 50 rebotes, oito a mais do que as brasileiras. Para a ala Iziane, a explicação é a falta de gana verde-amarela.

“Elas vieram agressivas e nós não igualamos (na vontade). Na maioria das vezes, elas mandavam quatro jogadoras para o rebote e buscavam todas as bolas perdidas. É o lance da vontade. No basquete, quem tem mais vontade vai vencer, mesmo que tenha menos talento. Nossa situação é ruim, não estamos conseguindo jogar e tínhamos de entrar com mais garra. Mas não estamos fazendo isso”, reclamou a ala, ao SporTV.

O número mais marcante do jogo foi o de rebotes ofensivos: foram 23 da Rússia contra 22 defensivos do Brasil. Isso quer dizer que, na maioria das vezes que uma jogadora russa errava um arremesso, era mais provável que as européias recuperassem a posse de bola do que o Brasil passasse para o ataque. “Quando nada dá certo, você tem que lutar mais. Mas nós não fizemos isso. Se jogarmos assim, não vamos nos classificar”.

"Temos noção de que não estamos apresentando o basquete que somos capazes de jogar. A gente sabe que o campeonato é forte, mas estamos errando muito e temos que recuperar nosso jogo para vencer as próximas partida", completou Fernanda Beling.

A vaga, aliás, está por um fio. O Brasil é o quinto colocado do grupo F, à frente apenas do Japão. Para se classificar, precisa terminar à frente, além do Japão, da Coréia do Sul e da República Tcheca. Para isso, precisa vencer o Japão, na terça, e as tchecas, na quarta.

“Contra o Japão, podemos vencer. É verdade que temos dificuldades contra asiáticas, mas talvez se forçarmos o jogo nas pivôs, não conseguimos nos impor? Mas o que temos de fazer é dar uma reviravolta. Porque se o time continuar assim, não vai se classificar mesmo”, falou Iziane.

"Ainda não encontramos o nosso melhor jogo. Estamos numa situação difícil, mas não vamos desistir, pois ainda temos dois jogos e vamos buscar as vitórias", completou Adrianinha.

 

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