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Brasil perde para Rússia e se complica ainda mais no Mundial - 27/09/2010 - UOL Esporte - Basquete
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Gaspar Nobrega/Inova

Érika deixa quadra com cara de decepção após derrota do Brasil para a Rússia

27/09/2010 - 16h54

Brasil perde para Rússia e se complica ainda mais no Mundial

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O Campeonato Mundial feminino já estava complicado para o Brasil. Nesta segunda-feira, ficou ainda pior. O time do técnico Carlos Colinas perdeu para a Rússia por 76 a 53 e, caso se classifique para as quartas de final, o que já será um feito, vai ter de encarar as campeãs olímpicas dos EUA ou as campeãs mundiais da Austrália.

FICHA DO JOGO

AP
Becky Hammon passa pela marcação brasileira. A armadora, nascida nos EUA, jogou bem. Veja mais fotos
BRASIL 53
Adrianinha (11), Helen (2), Karen (0), Franciele (2), Iziane (5), Damiris (8), Sílvia (4), Fernanda Beling (0), Palmira (2), Alessandra (6), Érika (11) e Kelly (2).

RÚSSIA 76
Arteshina (11), Zhedik (2), Danilochkina (8), Kuzina (7), Hammon (10), Vieru (3), Korstin (11), Stepanova (10), Osipova (4), Sokolovskaya (2), Abrosimova (8) e Vidmer (0).

O Brasil está em quinto lugar do grupo F, à frente apenas do Japão. Com os resultados que carregou da primeira fase, a seleção só pode chegar a oito pontos. Após a primeira rodada das oitavas de final, Espanha e Rússia, invictas, já têm oito e, mesmo que uma delas perca suas duas próximas partidas, chegará a dez pontos.

Isso significa que o Brasil luta, no máximo, pelo terceiro lugar da chave. Para isso, porém, precisa bater Japão e República Tcheca, além de torcer contra esses dois rivais - e ainda contra a Coréia do Sul, que venceu as brasileiras na primeira fase - nos outros duelos.

Quem assistiu ao primeiro quarto não imaginava que o jogo seria tão ruim. A derrota foi por sete pontos, é verdade, mas foram 10 minutos de marcação forte e ataque relativamente balanceado do Brasil. Colinas começou o jogo com a jovem Damiris e a jovem pivô de 17 anos não decepcionou. Com 13 minutos em quadra nos dois primeiros períodos, terminou como a cestinha do Brasil, com seis pontos - fechou o jogo com oito pontos e três rebotes.

A novata foi bem, mas as veteranas seguiam com os mesmos erros. O ataque tinha problemas para pontuar e a seleção de Colinas tem não esconde de ninguém que os arremessos de longa e média distância não são seu forte. Nos primeiros 20 minutos, por exemplo, nenhuma bola de 3 caiu e só um arremesso de fora do garrafão foi convertido - com Sílvia, no segundo quarto. Ao fim do jogo, os números não eram muito melhores: 1 bola de 3 em oito arremessos e só três arremessos de fora do garrafão convertidos.

Nos dois últimos períodos, o jogo ficou feio. A marcação brasileira desapareceu e a vantagem russa chegou a 21 pontos. E só não aumentou por erros das próprias russas. Korstin, por exemplo, errou uma bandeja sem marcação no terceiro período - erros de bandeja, aliás, foram frequentes. Palmira e Iziane, duas vezes, desperdiçaram contra-ataques com finalizações atrapalhadas.

No último quarto, as russas só precisaram administrar a vitória que já estava garantida. O técnico Boris Sokolovskiy colocou suas reservas em quadra e a Rússia chegou a ter 26 pontos de vantagem. Korstin e Arteshina acabaram como cestinhas das europeias, com 11 pontos - Érika e Adrianhinha também marcaram 11 pontos para as brasileiras.

O próximo desafio do Brasil de Colinas é na terça-feira, às 10h30, contra o Japão.

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