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29/06/2009 - 09h05

Copa das Confederações é marcada por baixa presença de público

O final de semana mostrou que em termos de apelo e qualidade o futebol está anos luz atrás do esporte mais popular da África do Sul branca.
Nos dias que antecederam a decisão da Copa das Confederações, o rúgbi tomou conta do país, enchendo estádio em Pretória, enquanto a África perdia o terceiro lugar do torneio da Fifa para a poderosa Espanha em um jogo dramático, decidido apenas na prorrogação.

No sábado, o estádio Loftus Versfeld recebeu mais de 52 mil pessoas para ver a seleção sul-africana de rúgbi, atual campeã do mundo, bater, por 28 a 25, no último lance, uma seleção dos melhores jogadores britânicos e irlandeses.

O mesmo estádio foi sede de três jogos da Copa das Confederações, sendo o de maior público o clássico Brasil x Itália, com 41 mil torcedores. O desafio do rúgbi também serviu muito mais para testar a infraestrutura do país do que a competição que é prévia da Copa do Mundo.

Milhares de britânicos encheram os hotéis de Johannesburgo e Pretória, para assistir aos sul-africanos enfrentarem a seleção de britânicos e irlandeses. Já a Copa das Confederações foi um fiasco em termos de fãs estrangeiros.

A organização do torneio distribuiu 120 mil ingressos para preencher os espaços vazios nos quatro estádios utilizados. No domingo, a seleção africana de Joel Santana, diante de seu menor público - pouco mais de 31 mil pessoas -, tentou melhorar a popularidade do futebol no país, mas de novo perdeu.

O duelo na cidade de Rustemburg foi emocionante. O time sul-africano, a exemplo do duelo em que foi derrotado pelo Brasil nos minutos finais, nas semifinais do torneio, teve atuação convincente.

E parecia que desta vez a equipe da casa bateria um grande do futebol mundial quando o atacante Mphela, que entrou no lugar do craque do time, Piennar, marcou após ótima troca de passes do time de Joel, aos 28min da etapa final.

Os sul-africanos, porém, novamente mostraram a falta de maturidade para controlar a partida. Em dois minutos, Guiza, que também entrara no segundo tempo, aos 43min e aos 44min, pôs o campeão europeu à frente do placar. "Demos dois gols para eles", lamentou Joel após a partida.

Já nos acréscimos, Mphela, de novo, em um belo gol de falta, deu nova esperança aos anfitriões, levando a partida para a prorrogação. O sonho sul-africano acabou nos pés de Xabi Alonso, que marcou de falta aos 2min do segundo tempo da prorrogação. Antes de entrar, a bola cruzou toda a área e atrapalhou o goleiro Khune.

"Jogamos bem, mas faltou um pouco de experiência para mantermos a posse de bola por mais tempo. Com o tempo, nossos jogadores aprenderão isso. Temos um time muito promissor", disse Joel, mostrando que no país da próxima Copa do Mundo o futebol é ainda promessa para o futuro. O rúgbi é uma realidade, faz tempo.

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