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Jerome Valcke defendeu política de investimentos de dinheiro público em estádios

Jerome Valcke defendeu política de investimentos de dinheiro público em estádios

28/07/2011 - 13h15

Executivo da Fifa defende dinheiro público para construção de estádios da Copa

Bruno Freitas, Ricardo Perrone e Thales Calipo
No Rio de Janeiro

Do governo federal à maioria das cidades envolvidas com a Copa do Mundo, um dos assuntos mais defendidos é a ausência do dinheiro público para a construção dos estádios que serão usados no Mundial. Nesta quinta-feira, no entanto, a Fifa foi em sentido contrário e apoio a abertura dos cofres públicos para o financiamento das arenas.

Quando questionado pelo UOL Esporte sobre o assunto, o secretário-geral da Fifa e um dos principais porta-vozes da entidade, Jerome Valcke, disse que o “poder do futebol” é muito maior do que o dinheiro, principalmente público, que será usado para os estádios da Copa do Mundo.

“No Brasil temos uma mistura de financiamento público e privado, mas o futebol no país não é só um esporte, mas sim uma religião. O futebol é a melhor maneira de reunir as pessoas, de superar os problemas, e é no estádio que tudo isso acontece. Todos podem considerar que o futebol gira em torno do dinheiro, mas o poder do futebol vai muito além”, discursou o executivo da Fifa.

Ainda segundo Valcke, o montante de dinheiro público que será injetado na construção dos estádios é pequeno se comparado ao que será destinado para outras obras de infraestrutura relacionadas ao Mundial.

“O dinheiro que será gasto nos estádios não se compara ao que será usado nas estradas ou nos aeroportos, por exemplo. Esse dinheiro é uma parte que vai para o futebol em si. A maior parte dele servirá para modificar o país, pois serão investimentos para o futuro. Eu sei que é muito dinheiro, mas temos de ver o panorama geral e o que isso significa depois, como legado”, completou Valcke.

Desde o início dos trabalhos em torno da Copa do Mundo, autoridades como o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., e políticos, como o prefeito paulistano Gilberto Kassab, se posicionaram contra o uso de dinheiro público nas arenas. Com a prática sendo adotada em cada vez mais cidades, incluindo aí até São Paulo, os discursos contrários à prática acabaram sendo esvaziados e, a política de gastos defendida pela Fifa, adotada.

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