Desorganização em zona de entrevistas deixa técnicos estrangeiros constrangidos

Se a cerimônia de sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo transcorreu quase sem sobressaltos neste sábado, a sessão de entrevistas conhecida como zona mista ao fim do evento foi das mais caóticas. A desorganização no procedimento de aproximação com a imprensa credenciada deixou alguns técnicos estrangeiros presentes constrangidos.

A ideia esboçada era que os técnicos que estiverem na festa no Rio atendessem aos jornalistas divididos em palcos de suas respectivas regiões: Europa, América do Sul, Ásia e assim por diante. Mas faltou orientação para ambas as partes, e o que se viu foi uma abordagem em massa aos nomes mais famosos da sessão.

Representante da Federação Alemã, o ex-jogador Oliver Bierhoff foi cercado por quase 30 pessoas, fora da área designada para entrevistas de europeus. O mesmo aconteceu com seu compatriota Lothar Matthäus, técnico da Bulgária.

O ex-capitão da seleção alemã se surpreendeu ao ser prensado pela pequena multidão de jornalistas, fora da área de entrevistas dos europeus. Quando enfim foi encaminhado ao palco onde deveria estar, resolveu passar reto e ir embora, sem falar com os jornalistas. O mesmo roteiro aconteceu com alguns outros técnicos.

A exceção da confusão aconteceu com Mano Menezes, que atendeu a imprensa no palco designado para técnicos de seleções da América do Sul. O comandante do Brasil foi escoltado pelo staff de comunicação da CBF para que o protocolo pudesse ser cumprido.

Enquanto isso, o italiano Fabio Capello resolveu atender a imprensa da Inglaterra em condições informais, fora da área oficial de entrevistas, longe de qualquer tumulto.

Por fim, voluntários da organização designados a coletar declarações dos técnicos presentes para inserção na internet lutavam para poder identificar quais eram os personagens que estavam sendo abordados pela imprensa.

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