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Obras no Maracanã seguem paradas; sindicato ainda acredita em solução negociada

Obras no Maracanã seguem paradas; sindicato ainda acredita em solução negociada

05/09/2011 - 16h02

Sem acordo, greve no Maracanã continua e será julgada a partir do dia 12

Vinícius Segalla
Em São Paulo

Terminou sem acordo a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro entre o Consórcio Maracanã e o sindicato que representa os trabalhadores das obras de reforma do estádio que receberá a final da Copa de 2014. Assim, a greve no Maracanã continua. Os sindicalistas têm , agora, mais cinco dias úteis para apresentar a defesa de seus pontos de vista na Justiça, que, então, vai julgar se a grevé abusiva ou não. Se for considerada abusiva, os operários devem voltar ao trablhop, sob pena de demissão por justa causa. Já se o movimento paradista for considerado legítimo, o consórcio terá que atender ás reivindicações dos trabalhadores, sob pena de multa diária.

O sindicato decretou a greve porque afirma que pontos acertados com os patrões quando da última greve não foram cumpridos. Diretores da entidade afirmam, embora digam não ter, por enquanto, a prova do que é dito, que operários tiveram depositados em suas contas valores inferiores ao previstos no holerite. Além disso, o valor da cesta básica acertado entre as partes (R$ 160) não estaria sendo respeitado. Por fim, a comida que estaria sendo servida no refeitório não seria de boa qualidade.

Apesar deste quadro, os sindicalistas ainda acreditam na possibilidade de acordo antes do prazo estipulado pela Justiça. "Nossa expectativa é de que o consórcio nos procure e possa rever alguns dos pontos que estão em debate. Se não, a obra vai ficar parada e não sei se será possível cumprir o cronograma", disse Romildo Vieira, diretor do sindicato.

Já o Consórcio Maracanã não responde a perguntas da imprensa a respeito do assunto. Sua comunicação se faz exclusivamente através de notas oficiais. No início desta tarde, a nota que segue foi divulgada aos órgãos de comunicação:

"O consórcio esclarece que cumpriu todos os pontos do acordo firmado em 21 de agosto, entre eles o aumento, a partir de 1º de setembro, do valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160, o que é um incentivo à frequência ao trabalho, pago com base no mês trabalhado; plano de saúde individual para os trabalhadores (titulares), também a partir de 1º de setembro; e abono dos dias parados (17, 18 e 19 de agosto), sem desconto nos benefícios dos trabalhadores, o que foi integralmente pago no último dia 31 de agosto.

Apesar disso, uma nova paralisação foi iniciada na manhã do dia 1º, portanto, antes mesmo de os trabalhadores confirmarem o cumprimento dos itens acordados. O Consórcio Maracanã Rio 2014 também solicitou, na audiência, que o acordo do dia 21 de agosto e homologado pelo TRT seja anulado, já que foi ignorado e descumprido pelos trabalhadores".

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