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Governo promete que, até 2013, as 12 cidades-sede da Copa terão internet 4G

Governo promete que, até 2013, as 12 cidades-sede da Copa terão internet 4G

26/09/2011 - 06h01

Com primeiro contrato firmado, Brasil dá início a projeto de oferta de internet 4G na Copa

Vinícius Segalla
Em São Paulo

O governo brasileiro deu o primeiro passo, na semana passada, para cumprir uma meta ousada a que se propôs quando se dispôs a sediar a Copa do Mundo de 2014: oferecer serviço de internet rápida de quarta geração em todas as cidades-sede da Copa, incluindo nos estádios que receberão as partidas.

No último dia 22, o presidente da Telebras, Caio Bonilha, assinou com um representante da operadora de TV Sky um contrato para oferecimento de internet móvel de quarta geração na cidade de Brasília. O plano é ampliar a oferta para outras cidades partir de 2012. Não foram divulgados os valores envolvidos. 

INTERNET 4G EM BRASÍLIA

  • Rafael Andrade/Folha Imagem

    De acordo com o presidente da Telebras, Caio Bonilha, a internet 4G estará disponível em Brasília até o fim do mês de outubro

A internet móvel de quarta geração pode alcançar uma velocidade até dez vezes maior do que os serviços 3G, atualmente disponíveis. O serviço que será disponibilizado em Brasília será a primeira banda larga 4G da América Latina. 

A Telebras tem até 30 dias para entregar o sinal à Sky. Já a operadora, que tem como acionistas as Organizações Globo e a multinacional DirecTv, tem previsão de lançar o serviço no fim de outubro na capital federal.

O UOL Esporte questionou a Sky sobre o valor do contrato com a Telebras, se as cláusulas preveem um plano de expansão para outras cidades e quais seriam os preços do serviço, entre outras perguntas. Através de sua assessoria de imprensa, porém, a empresa afirmou que "infelizmente, a SKY não está falando sobre este novo serviço". 

A promessa do ministério das Comunicações é a de que as redes de telefonia celular 4G, que já estão em pleno funcionamento nos Estados Unidos, em parte da Europa e na Ásia, estarão operantes nas 12 cidades que receberão a Copa do Mundo em 2013.

“Para a implementação da rede 4G será necessário o leilão de uma faixa de frequência, o que deve ocorrer até abril de 2012. Nas 12 cidades-sede, a nova tecnologia terá que estar disponível até abril de 2013, em tempo da Copa das Confederações”, explica Fábio Koleske, assessor do Ministério das Comunicações para o planejamento do Mundial.

O plano se originou no fato de, em 2007, o Brasil ter se comprometido com 11 garantias com a Fifa (organizadora da Copa) para receber o Mundial de futebol. Elas vão desde isenções tributárias até "estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público e providenciar a entrega de um moderno sistema de telecomunicações e tecnologia para a Copa".

R$ 200 MI EM FIBRA ÓTICA

  • Divulgação

    É o quanto vai gastar o governo brasileiro para levar conexão de internet rápida para todos os estádios e centros de treinamento da Copa do Mundo de 2014

Internet nos estádios

Também em virtude desta cláusula, que é a 11ª Garantia, o governo decidiu direcionar R$ 200 milhões, via Telebras, para a construção do cabeamento de fibras óticas até todos os estádios, concentrações e centros de treinamento da Copa, para tornar possível que uma operadora privada forneça internet móvel 4G dentro das arenas.

A decisão de investir R$ 200 milhões em cabos de fibra ótica para levar a internet de última geração a todos os estádios da Copa, incluindo praças como Manaus (AM) e Cuiabá(MT), onde dificilmente esses serviços serão economicamente exploráveis após o torneio, veio após reuniões entre a Telebras, o COL (Comitê Organizador Local da Copa) e Oi, a empresa parceira da Fifa para serviços de telecomunicações.

A rigor, não havia a obrigatoriedade de o governo brasileiro prover estes cabos, mas acabou-se por decidir que seria a Telebras a responsável pelos investimentos. A justificativa da empresa é a que, após a Copa, esses cabos continuarão como propriedade da empresa, que poderá tentar tornar sua exploração economicamente viável.

Procurada, a Oi não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre quanto custará o serviço e sobre as negociações que levaram à decisão de ser a Telebras a responsável pelo cabeamento.

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