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Acontece nesta segunda-feira, às 17h, a primeira reunião entre trabalhadores e patrões da obra de construção do Estádio Nacional de Brasília, no Tribunal Regional do Trabalho. Entre os dois, uma diferença de pretensão salarial de R$ 600, além de mais de dez pleitos que vão desde melhoria na comida e nos alojamentos até cláusulas de cobertura do plano de saúde e condições de segurança do canteiro.
Nos últimos cinco dias, a situação se deteriorou tanto que houve risco de quabra-quebra e incêndio. Nas assembeias diárias dos 2.300 trabalhadores, cabe sempre ao sindicato pedir calma.
Vista geral do canteiro do Estádio Nacional de Brasília; 2.300 funcionários trabalham ali, 500 morando em alojamentos
Esta é a primeira greve por que passa a empreitada do Distrito Federal. Outras já aconteceram em arenas que estão sendo erguidas pelo país afora para a Copa do Mundo de 2014. As obras de reforma do Maracanã, por exemplo, já pararam em duas oportunidades, e o cronograma de entrega teve que ser alterado em virtude das paralisações. No Mineirão, trabalhadores, instados pelo sindicato, cruzaram os braços e posaram para foto no dia em que a presidente Dilma Rousseff visitou o estádio, a mil dias da Copa.
A paralisação de Brasília, porém, traz diferenças notáveis em relação aos demais movimentos que vêm surgindo nas cidades-sedes da Copa. Lá, os trabalhadores da obra resolveram parar por conta própria, no dia 26 de outubro. O clima era de revolta. O sindicato teve que ser chamado às pressas para tentar acalmar a situação e criar um ambiente onde se pudesse dar início à negociação.
O sindicato chegou. Não gostou do que viu. "Você sabe o que são 2.000 trabalhadores revoltados, alguns ameaçando de começar quebradeira, outros falando em botar fogo? Aquela revolta?", indaga Raimundo Salvador, vice-presidente do STICMB (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília).
Muitos daqueles que estavam ali sequer eram conhecidos de Salvador. "Existe um alojamento na obra com 500 trabalhadores, com gente contratada no Piauí, no Ceará. Tento convencê-los a se acalmar e negociar, eles dizem que prometeram para eles outras coisas quando lhes foram buscar". A situação foi controlada, e um grupo de operários foi eleito para participar da negociação com os patrões.
A reunião aconteceu no mesmo dia. Algumas cláusulas foram aceitas, como a de melhorar a qualidade da comida e mexer no plano de saúde. Sobre dinheiro, porém, as empreiteiras pediram um prazo de dez dias para pensar, desde que os trabalhadores voltassem ao trabalho no dia seguinte.
A comissão formada pelo STICMB com os trabalhadores eleitos da obra se deu por satisfeita com o acerto. Anunciou que submeteria o acordado a assembleia no dia seguinte, com recomendação de aceite.
Mas os trabalhadores não aceitaram. Disseram que, quando foram contratados, achavam que iam ganhar por volta de R$ 1.600 por mês, e que não estavam tirando mais do que R$ 1.200. Que não voltariam a trabalhar antes disso ter uma solução.
A questão dos ganhos mensais dos trabalhadores não é tão simples quanto parece. "Como é costume na construção civil, estabelece-se um valor mensal fixo mais uma remuneração variável, fruto de prêmios por desempenho e entrega de fases da obra em menos tempo. Somando os dois, o salário fica em torno de R$ 1.700, na média, em obras como a de um estádio de futebol. Aqui, o salário fica 30% abaixo disso", afirma Salvador.
O Estádio Nacional de Brasília está sendo erguido pelo Consórcio Brasília 2014, formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia, com mão de obra de trabalhadores candangos, cerca de 500 deles recém recrutados em Estados do Norte e Nordeste, e pago integralmente pelo governo do Distrito Federal, através de sua estatal imobiliária, a Terracap. Custo oficial atual: R$ 671 milhões.
Procurado pelo UOL Esporte, o Consórcio Brasília 2014 afirmou que não tem como falar em salários, já que há muitas diferenças entre os trabalhadores, com pagamentos variando de acordo com função na obra e premiação oferecida e conquistada. Disse também que, de resto, trata-se de uma relação privada entre trabalhadores e empreiteiras, que não se torna pública até que aconteça problemas no cronograma da obra.
Por fim, afirmou que vai para a reunião desta segunda, às 17h, com disposição de negociar, e que só chamou a Justiça para a negociação para que se alcance um acordo definitivo, através da arbitragem do Tribunal Regional do Trabalho.
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