Macaé é uma espécie de Dubai brasileira. Por conta do petróleo descoberto na bacia de Campos (85% do petróleo brasileiro vêm da região) a economia da cidade cresceu 600% desde 1997. E seu PIB, em 2004, já era o oitavo do país (à frente, por exemplo, de Porto Alegre).
O dinheiro que inunda a cidade acabou irrigando os cofres do Macaé Esporte Futebol Clube. A prefeitura dá R$ 50 mil por mês ao time, que em todos os seus dez anos de vida profissional foi presidido por Teodomiro Bittencourt Filho, o Mirinho, um vereador que apóia o prefeito e foi seu Secretário de Esportes. Já o Boavista foi criado em 2004 por José Luiz Magalhães Lins Filho, herdeiro do grupo Atlântica Boavista, que fez um grande time de vôlei nos anos 80 e há cerca de vinte e cinco foi incorporado pelo Bradesco. Ou seja, Macaé x Boavista foi uma partida entre um time-de-prefeitura e um time-de-empresário. São os novos tempos do futebol. E da Série C. |
percorridos desde São Paulo
de gasolina gastos no seu possante
mordidas em refeições e lanches
Lar, doce lar
Os quilos que ganhei