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  • UFC Rio abre programação com Minotauro em forma, assédio em favela e segurança reforçada
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UFC Rio

Tudo sobre a edição 134 do evento, dia 27/08, no Rio de Janeiro

Arte/UOL
Vitor Belfort brinca com crianças durante visita ao Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro

Vitor Belfort brinca com crianças durante visita ao Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro

23/08/2011 - 17h57

UFC Rio abre programação com Minotauro em forma, assédio em favela e segurança reforçada

Jorge Corrêa e Maurício Dehò
No Rio de Janeiro

De volta ao Brasil depois de 13 anos, o UFC começou nesta terça-feira a programação oficial para a edição 134, que acontece neste sábado, no Rio de Janeiro. Com escolta policial e segurança reforçada, o primeiro evento foi um tour na favela do Morro do Cantagalo e a uma escola de boxe no local. Essa visita também contou com a surpreendente presença de Rodrigo Minotauro, que lutará no card principal.

Recuperado de uma série de cirurgias, o peso pesado estava sem andar até quatro meses atrás e mostrou boa forma durante o tour. Subiu o morro e as vielas do local sem maiores problemas e mostrou estar 100% fisicamente para enfrentar Brendan Schaub. “Com certeza estou completamente recuperado. Para vir até aqui precisa ter pique”, brincou Minotauro.

Com uma legião de jornalistas e fãs que começaram a seguir o comboio, a visita ao Cantagalo também contou com as presenças dos lutadores Vitor Belfort, Junior Cigano e Rogério Minotouro. Durante todo o percurso eles foram parados a todo momento para tirar fotos e ganhar cumprimentos, principalmente de crianças.

“Isso mostra o tamanho do MMA. É sempre bom sentir o carinho dos fãs e ainda mais crianças. Espero que possamos estar passando um grande exemplo para eles”, disse Belfort ao chegar ao projeto Nobre Arte, comandado pelo histórico professor de boxe Cláudio Coelho.

Apesar de a favela do local já ser pacificada e contar com uma unidade da UPP, todo o passeio contou com um reforço da polícia militar, que acompanhou o comboio durante todo o tempo. “Esse tipo de ação é muito importante, mas sabemos que é sempre bom tomar um cuidado maior. Mas não é nada de mais também”, explicou o capitão Nogueira, que comanda o batalhão local.

“Nós queremos mostrar que essas crianças têm um caminho a ser seguido. Não queremos criar um campeão. Queremos criar cidadãos, e depois quem sabe sai um campeão. Graças a Deus estamos conseguindo os dois com esse projeto”, contou Cláudio Coelho.

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