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Tudo sobre a edição de 12/11 com luta pelo título dos pesados

Divulgação
Junior Cigano cumprimenta o campeão Cain Velásquez após a vitória no UFC 131

Junior Cigano cumprimenta o campeão Cain Velásquez após a vitória no UFC 131

09/11/2011 - 06h00

Terror dos gigantes, romântico e "meio-mexicano": conheça o rival de Cigano no UFC

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Cain Velásquez tem apenas nove combates no MMA. Mas o cinturão de campeão dos pesos pesados do UFC e as menções como um dos lutadores mais completos da história da categoria comprovam o talento do norte-americano, após uma ascensão meteórica. Na madrugada de sábado para domingo, ele põe à prova tudo isso, desafiado pelo brasileiro Júnior dos Santos, o Cigano. Expõe ainda sua história, que não é muito diferente de muitos brasileiros dos ringues.

O lutador ficou conhecido dos torcedores do Brasil por bater Rodrigo Minotauro durante sua trajetória para o título. Mas há mais por trás do norte-americano do que apenas os resultados.

Ele superou uma infância simples antes de se tornar lutador de wrestling e ver sua carreira rumar para o MMA. Desde sua estreia no Strikeforce, encarou rivais mais fortes e altos do que seus 1,85 m, mostrando uma combinação de força no wrestling com um boxe afiado para conseguir seus triunfos. E, mesmo com a ferocidade no octógono, fora dele provou ter um lado bem romântico. Conheça mais da história do campeão e “rival” dos brasileiros neste sábado:

Origem: raíz mexicana

O UFC nunca teve um grande lutador mexicano mas, a exemplo de Tito Ortiz, Cain Velásquez ergue a bandeira do país vizinho. Isso se deve à sua origem simples. Ele é filho de pai mexicano e mãe norte-americana, um casal que trabalhava em fazendas, colhendo e carregando produtos como algodão e alface. O pai foi deportado seis vezes antes de conseguir se fixar nos EUA. Por todo este esforço, Velásquez registrou no peito a expressão “Orgulho Marrom”. "Fiz essa tatuagem para mostrar aos mexicanos que, como eu, eles também podem conseguir o que querem", explica ele.

Começo nas lutas: um ‘ás’ no wrestling

Bem antes do MMA, Velásquez se destacou no mundo das lutas pelo wrestling. Sua carreira na luta olímpica registra um cartel de respeito, com 110 vitórias e apenas dez derrotas. Ele também passou pelo futebol americano, mas foi depois da universidade é que chegou às artes marciais mistas, ao entrar em uma academia de kickboxing. O histórico no wrestling contribuiu em seu sucesso: “ele ajuda você a ter o controle e dominar a luta”, analisa o peso pesado.

No MMA: “baixinho” contra os gigantes e o título do UFC contra Lesnar

Com 1,85 m, Cain não está entre os "gigantes" dos os pesos pesados. Com isso, desde o início da carreira teve de superar a desvantagem com sua técnica no boxe e no wrestling. E deu certo. Após estrear no Strikeforce há apenas quatro anos, ele viu a carreira decolar ao entrar no UFC, em seu terceiro combate, em 2008. Desde então, bateu grandões como Cheick Congo (1,93 m), Ben Rothwell (1,96 m) e tomou o título do corpulento Brock Lesnar (1,91 m). Vale lembrar que Júnior Cigano mantém a sina de rivais altos, com seus 1,96 m.

Fora do octógno: o lado romântico

Quem diria que o campeão dos pesos pesados do UFC pode ser romântico e até incluir uma cena digna de ator para provar seu amor. O curioso momento aconteceu no seu pedido de casamento. Ele partiu para uma corrida na praia com a então namorada Michelle e fingiu ter machucado o pé: tudo para se ajoelhar e pedir a mão da amada. O casal tem uma filha, hoje com dois anos.

Futuro: Cigano chega como maior desafio pelo cinturão “itinerante”

Apesar dos elogios ao invicto Velásquez, muitos especialistas dizem que o queixo do norte-americano nunca foi devidamente testado. Ninguém melhor para isso do que Júnior Cigano, que está entre os melhores no boxe dentro do UFC, com oito nocautes em 13 vitórias. Há ainda o fato que o cinturão dos pesados não costuma parar muito tempo com um campeão. Desde o UFC 12, ele mudou de mãos 15 vezes, com poucos lutadores defendendo com sucesso o título.

 

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