Alvo de denúncias sobre propina, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, mais uma vez se distancia dos jornalistas.
A imprensa europeia, principalmente os ingleses da BBC, é quem cita o nome de Teixeira e de seu sogro João Havelange, ex-presidente da Fifa, na investigação criminal realizada pela Justiça suíça, de 2008 a 2010.
Nesta quinta-feira, durante o evento de divulgação do calendário da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013, o mandatário da CBF não concedeu entrevista coletiva.
Respondeu perguntas da apresentadora oficial do evento, sobre os dois torneios de seleções que serão disputados no Brasil. Ao término, saiu rapidamente e parou para falar com a TV Globo.
“Acho que vamos iniciar bem com a abertura de São Paulo, coisa que foi discussão por três ou quatro anos. O Brasil tem tudo pra fazer uma grande Copa e uma grande Copa das Confederações”, declarou à emissora.
Dessa forma, esquivou-se de perguntas sobre a suposta corrupção. Nesta semana, o assunto voltou à tona quando a imprensa inglesa informou que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pode liberar documentos contra três dirigentes acusados de receber propina, na venda de direitos de transmissão para a empresa ISL durante a década de 1990.
Há um ano, a Fifa vem tentando bloquear a divulgação dos nomes dos envolvidos. Agora, Blatter estaria disposto a surpreender a todos, divulgando as mudanças nesta sexta-feira.
Na CBF, o discurso é de que não existem provas contra Ricardo Teixeira e os jornalistas ingleses ainda estão revoltados porque o país perdeu para a Rússia na escolha da sede do Mundial de 2018.
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