UOL esporte

  • http://esporte.uol.com.br/lutas/vale-tudo/ultimas-noticias/2011/08/16/felipe-sertanejo-sofre-com-apelido-mas-escolhe-bruno--marrone-para-o-ufc-rio.htm
  • Felipe Sertanejo sofre com apelido, mas vai ao octógono com Bruno & Marrone no Rio
  • 04/05/2024
  • UOL Esporte - Lutas
  • UOL Esporte
  • @UOLEsporte #UOL
  • 2
Tamanho da letra

UFC Rio

Tudo sobre a edição 134 do evento, dia 27/08, no Rio de Janeiro

Arte/UOL
Felipe Sertanejo é fã de Bruno & Marrone e vai entrar no octógono ao som da dupla

Felipe Sertanejo é fã de Bruno & Marrone e vai entrar no octógono ao som da dupla

16/08/2011 - 13h00

Felipe Sertanejo sofre com apelido, mas vai ao octógono com Bruno & Marrone no Rio

Maurício Dehò
Em São Paulo

No meio de veteranos como Anderson Silva e Minotauro, alguns brasileiros terão sua primeira chance no UFC lutando em casa, no Rio, no próximo dia 27. É o caso do paulistano de 23 anos Felipe Arantes, uma das últimas adições ao card principal do evento, e que chegou com um apelido que gera curiosidade: Felipe “Sertanejo”.

E a alcunha não poderia ter outro motivo para existir: o gosto musical. Um fã de música sertaneja e especialmente da dupla Bruno & Marrone, Felipe usa músicas do estilo para entrar no ringue e até circula com chapéu de cowboy.

Além do fato de estrear no UFC em casa, contra o também novato Iuri Marajó, o jeitão “country” é um fator que pode trazer alguma dificuldade antes mesmo de o árbitro autorizar o início do combate.

“Pelo meu estilo de música, ou o pessoal gosta muito ou odeia. Já fui muito vaiado pela torcida”, conta o peso pena - categoria dominada pelo brasileiro José Aldo. “Mas já me acostumei. Quem gosta do som vai achar bom.”

Felipe tem família de origem mineira, da cidade de Araxá, e desde cedo tomou gosto pela música sertaneja. Com o tempo, os colegas de treinos notaram o “vício”, que lhe rendeu o apelido.

“Sempre entro no ringue com Bruno & Marrone, com a música ‘Amor Não Vai Faltar’”, detalha o paulistano, acrescentando. “E tem funcionado. Os caras põem rap e tal, entram pilhados. Eu prefiro meu sertanejo, para acalmar os nervos”.

Felipe inclusive já se encontrou com a dupla, mas antes de engatar de fato a carreira como lutador. Agora, espera vencer para reencontrá-los com um novo status.

Mestre de Felipe foi também patrão em pet shop

Felipe Sertanejo teve um início no mundo das lutas ainda na infância, praticando judô e capoeira. Foi só aos 13 anos que passou a praticar muay-thai.

CONHEÇA FELIPE ARANTES, O SERTANEJO

NASCIMENTO: 09/02/1988, em São Paulo
CATEGORIA: Pena
ESPECIALIDADES: Muay thai, Jiu-jítsu , judô
CARTEL: 13 vitórias e três derrotas
ÚLTIMAS LUTAS: Vem de um No Contest, após joelhada ilegal contra Andy Main (EUA)
RIVAL: Iuri “Marajó” Alcântara

Curiosamente, ele trabalhava num pet shop, em que um dos sócios era um mestre na arte marcial. O patrão o convidou para os treinos e a partir daí o garoto de fato tomou gosto pela coisa, vencendo seu primeiro título aos 16. Depois, se interessou pelo MMA e há quatro anos mudou para a modalidade, hoje representando a Chute Boxe/Gold Team.

O cartel do jovem de 23 anos tem 13 vitórias e três derrotas desde 2008, sendo que seu último combate acabou de forma polêmica. Pelo UCC 4, ele enfrentou Andy Main e dominava o primeiro round, mas, após uma suposta joelhada ilegal, a luta ficou sem resultado (no contest).

A entrada no UFC foi uma surpresa para o paulistano, que vinha negociando seu futuro, após ter um combate adiado. Como o canadense Antonio Carvalho teve de deixar o card no Rio, ele acabou sendo o escolhido.

“Estava dormindo em casa e meu mestre me ligou. Foi como entrar na seleção brasileira. Nem acreditei, só depois que fui ler as notícias na internet que a ficha caiu, foi emocionante”, diz o “cowboy”.

Sertanejo prevê 'luta da noite' contra o compatriota Marajó

Em um duelo de estreantes no UFC, que está previsto abrir a programação no Rio, Felipe sonha alto e prevê que o encontro com Iuri Marajó pode ser o mais disputado da noite. "Como nós dois fomos contratados recentemente, vamos querer mostrar trabalho. Então, vai ser uma guerra. Pode ser até a melhor luta da noite", afirma o paulista. "Acho que ele vai tentar me botar no chão, mas estou treinando muito a parte de defesa de queda e o jiu-jítsu". O novato tem seis nocautes e quatro finalizações na carreira, enquanto Marajó chega ao UFC com 25 triunfos e três reveses (11 nocautes e 12 finalizações).

 

Placar UOL no iPhone