Vitória trouxe alívio, mas Cristóvão tem desafio para seguir no Fla
A vitória por 1 a 0 sobre o Joinville trouxe alívio ao técnico Cristóvão Borges. O profissional não escondeu a satisfação com o resultado e viu até Emerson Sheik sair em sua defesa após a partida da última quarta-feira (1). Mas a situação está longe de ser confortável. A diretoria avalia o trabalho do treinador e a possibilidade de demissão não foi engavetada com o triunfo.
A vontade demonstrada pelo time teve boa avaliação por parte dos dirigentes. Entretanto, a ausência de um padrão de jogo incomoda. Nos corredores da Gávea, o discurso é o de que toda partida será decisiva para Cristóvão até que uma sequência positiva seja consumada.
Em caso de derrota ou empate contra o Figueirense, domingo (5), às 18h30, no Maracanã, o técnico viverá novamente momentos de apreensão, já que parte considerável da administração Bandeira de Mello defende a troca por Oswaldo de Oliveira.
Com a serenidade característica, Cristóvão Borges lamentou a pressão e a dificuldade para trabalhar na delicada fase do Flamengo. A cobrança continua mesmo após a equipe respirar e deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
“Ganhar é sempre fundamental. A nossa situação exige urgência de vitórias. É difícil trabalhar pressionado o tempo inteiro. Não dá para se acostumar mesmo com a vivência. Todo mundo gosta de carinho, mas nessa hora é só pancada. Você trabalha e sabe que a resposta virá mesmo que apanhe por mais tempo. Não tenho dúvida alguma de que sairemos dessa”, afirmou.
Apesar dos questionamentos internos pelas escolhas recentes, Cristóvão fez questão de destacar a união do grupo. Os jogadores comemoram juntos na área técnica o gol de Emerson Sheik, que garantiu a terceira vitória rubro-negra no Brasileirão.
“O grupo tem uma amizade e somos bastante unidos. Sabemos que só desta forma sairemos da situação difícil. A comemoração é muito importante para mostrar aquilo que somos e o que devemos ser”, encerrou.
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