Conhecido pelas polêmicas e o temperamento forte, o lutador norte-americano Chael Sonnen se sentiu incomodado pelo fato de ter perdido a maioria das suas lutas por submissão com triângulo ou guilhotina e resolver apelar para um trabalho mental na tentativa de voltar a vencer.
SONNEN PROMETE VISITAR O UFC RIO
Maior detrator dos lutadores brasileiros, Sonnen estará presente no UFC Rio, no dia 27 de agosto. Famoso pelas frases polêmicas, principalmente via Twitter, o norte-americano disse que acompanhará o japonês Yushin Okami e que estará em seu corner na luta contra Anderson Silva. Leia Mais
Chael Sonnen perdeu oito lutas profissionais do MMA por submissão, quatro delas contra lutadores brasileiros. O duelo contra Paulo Filho perdido em 2007 acabou com uma chave de braço e os confrontos com Renato Sobral (2005), Demian Maia (2009) e Anderson Silva (2010) terminaram com o norte-americano derrotado no triângulo.
A luta contra Anderson Silva acabou sendo a derradeira para Sonnen, que depois ficou afastado do octógono devido a uma suspensão por uso de testosterona e agora prepara seu retorno para encarar o compatriota Brian Stann no UFC 136, em outubro, com um trabalho mental visando acabar com a sina das derrotas com submissão.
“Eu comecei a aprender sobre resistência mental. Estou começando. Tenho gostado atualmente por ter começado a estudar e descobrir.”, revela Chael Sonnen em um vídeo divulgado em seu blog.
“Era como dizem sobre alcoolismo e com qualquer vício em que você tem primeiro que admitir que tem um problema. Então uma vez comecei a discutir com antigos companheiros de equipe e percebi. ‘Oh, meu deus. Eu não sou um estranho, sou completamente normal’. Todo mundo tem essas inseguranças. Estou aprendendo muito sobre a resistência mental como ponto de vista educacional e sofisticado e eu gosto disso. Faz uma grande diferença”, completa o norte-americano.
Sonnen afirma que não conseguia compreender como dominava suas lutas diante de adversários de alto nível e ainda assim acabava perdendo com uma submissão.
“Eu perdi dez lutas, dez lutas profissionais e eu era dominante a cada luta. Perdia todas as lutas por submissão no segundo roud - todas elas - e eu estava liderando todos os cards. E comecei a olhar e dizer: ‘Cara, alguma coisa está acontecendo aqui. Isso não é um problema físico. Fisicamente eu sou dominante’”, afirma o lutador, que promete vir ao Brasil para ficar no córner do japonês Yushin Okami, adversário de Anderson Silva no UFC Rio.