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  • Sem Dana, coletiva do UFC vira "debate boleiro"; brasileiros pedem torcida pacífica
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UFC 142

Na segunda edição do UFC Rio, Aldo e Belfort são as estrelas

Divulgação
Brasileiro José Aldo encara Chad Mendes, desafiante ao cinturão do UFC 142

Brasileiro José Aldo encara Chad Mendes, desafiante ao cinturão do UFC 142

12/01/2012 - 14h14

Sem Dana, coletiva do UFC vira "debate boleiro"; brasileiros pedem torcida pacífica

Maurício Dehò e Jorge Corrêa
Do UOL, no Rio de Janeiro

O MMA cresce a cada dia e mais um capítulo está sendo escrito com a volta do UFC ao Rio, neste sábado. Apesar disso, a coletiva do evento, nesta quinta-feira, virou um verdadeiro debate futebolístico, principalmente pelo fato de José Aldo lutar pela primeira vez como lutador do Flamengo. O evento não contou com o presidente da organização, Dana White, e teve um pedido de torcidas sem violência, apesar de algumas alfinetadas de Vitor Belfort.

A coletiva foi chefiada pelo executivo do UFC Marshall Zelaznik, algo raro, já que o presidente costuma estar em todos os eventos oficiais. “Dana White se desculpa, ele está no avião, e deve estar chegando nas próximas horas. O que posso dizer é que estamos animado em voltar ao Rio após apenas cinco meses. Foi um grande sucesso e estamos animados com os combates deste sábado”, disse ele.

Sem o chefão, coube a Vitor e Aldo o protagonismo na hora de responder à imprensa, e o debate, como era esperado, acabou mudando do mundo das lutas para o do futebol. Flamenguista, Belfort disse que espera ver os vascaínos na torcida pelo campeão José Aldo.

“No MMA há muito respeito entre os lutadores, e queremos ensinar isso ao torcedor de futebol. Aqui não existem torcidas organizadas, você torce por uma pessoa. É a oportunidade de um vascaíno torcer por um flamenguista”, afirmou o veterano, que encara Anthony Johnson, no sábado.

Apesar de exigir paz das torcidas, Belfort deu suas alfinetadas. Questionado se é uma pressão lutar com a torcida brasileira em casa ele disse: “Nunca vi alguém deixar de torcer para um time porque você perde um jogo. Por exemplo os vascaínos, que são vices por um tempo...”, riu ele, que ainda acrescentou.

Aldo, como tem sido comum, mais uma vez tentou dissociar a imagem de torcedor do Flamengo com a proximidade da luta, mesmo tendo assinado no fim do ano com o clube de coração. “Para mim é um sonho, mas eu estarei representando a bandeira brasileira no octógono. Para mim não é problema se o Chad Mendes (rival deste sábado) tirou foto com torcida do Vasco. Será Brasil x EUA, e não Flamengo x Vasco. É uma brincadeira interna nossa que ele colocou. Mas temos de deixar bem claro para os torcedores a diferença. Conto com a torcida dos vascaínos”, disse o campeão dos penas.“Os clubes estão vendo a oportunidade de se associar a atletas, criar CTs, mas uma coisa é UFC e outra futebol. Jogador de futebol tem tudo no clube e às vezes é meio filhinho de mamãe, não houve essa dificuldade que tivemos para desbravar esse esporte. Para nós, agora o importante é não deixar o salário atrasar”, disse, causando risos.

“Para mim não é uma pressão, está sendo uma ótima experiência. O treino aberto foi a coisa mais legal que fiz, na praia, com o sol e os fãs. Eu adorei e vou me lembrar para sempre, estou sem pressão”, explicou o desafiante ao cinturão de Aldo.Entre os lutadores, o clima foi de cordialidade, após um papo mais brigador no treino aberto de quinta-feira, com promessas de vitória. Tanto Chad Mendes quanto Anthony Johnson disseram que consideram um prazer lutar no Brasil.

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