Seleção chega à Argentina de forma discreta, mas Robinho diz que pressão será grande

Carlos Padeiro

Em Los Cardales (Argentina)

  • Mowa Press

    Daniel Alves e Robinho conversam durante chegada da seleção na Argentina

    Daniel Alves e Robinho conversam durante chegada da seleção na Argentina

Sem muito alarde, a seleção brasileira desembarcou na noite desta terça-feira em Buenos Aires para disputar a Copa América, primeira competição desde que Mano Menezes assumiu o comando da equipe.

Com uma base formada desde agosto do ano passado, quando realizou a sua estreia em uma convincente vitória por 2 a 0 sobre os EUA, Mano terá pela frente o seu maior desafio: encarar o favoritismo da anfitriã Argentina no torneio continental.

Robinho, um dos atletas de confiança do treinador nessa fase de reformulação após a Copa do Mundo de 2010, afirmou que os atletas terão de saber lidar com as cobranças.

"Dentro de campo vai ser tranquilidade zero. Acho que a pressão aqui vai ser grande, mas a gente está preparado", comentou o atacante de 27 anos, na chegada ao hotel em Los Cardales, cidade que fica a cerca de 60km de Buenos Aires.

Serão 11 dias de treinamento até a estreia em 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata, o maior tempo de trabalho para Mano e sua comissão técnica. Até então, o treinador havia reunido o selecionado por no máximo um período de sete dias.

Diferentemente do que é costumeiro na rotina dos astros brasileiros, houve pouca badalação na chegada ao território argentino. Alguns torcedores até foram ao aeroporto em Buenos Aires, porém a delegação sequer passou pelo saguão. Ao descer do avião, entrou no ônibus na pista e seguiu direto para Los Cardales.

Na luxuosa hospedagem, o elenco nacional também sofreu pouco assédio de fãs. Apenas alguns hóspedes ficaram acordados até mais tarde para tirar fotos enquanto os atletas se dirigiam aos quartos.

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