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Apesar de dizer que o Brasil ainda precisa evoluir, Mano Menezes aprovou o desempenho da equipe durante a vitória por 4 a 2 sobre o Equador, na noite da última quarta-feira. Na tarde desta quinta, o treinador indicou que pretende repetir a mesma escalação domingo, às 16h, contra o Paraguai, nas quartas de final.

Como não poderia ser diferente, Mano elogiou a atuação de Maicon, que ganhou a vaga de Daniel Alves e foi um dos melhores em campo, talvez o melhor. Questionado sobre a disputa entre Robinho e Jadson, respondeu:

"As duas opções podem ser consideradas coerentes em função de termos feito jogos com ambas. Não sabemos se o Paraguai vai vir da mesma forma ou com alteração, e o mais importante é pensar na seleção brasileira e manter a mesma proposta, sair do jogo com convicção de que estamos melhores, mais consistentes", analisou o treinador.

"A equipe esteve bem mais solta, e quando isso acontece vai dando confiança para mantermos [a mesma escalação] contra todos os adversários. É isso que queremos desde o começo do nosso trabalho", completou.

Sobre a alteração pelo lado direito, Mano admitiu que Daniel Alves não vinha rendendo o que dele se esperava.

"A seleção não vinha produzindo bem pelo lado direito, mas quando você tem dois grandes jogadores fica mais tranquilo para tomar uma nova decisão. O Maicon deu aquilo que queríamos, como passagem, mais tranquilidade. A opção do momento foi acertada, a seleção cresceu pelo lado direito".

O técnico gaúcho voltou a afirmar que vê o momento da troca de um jogador na equipe como um dos mais delicados para um treinador e explicou como age.

"O critério que procuro adotar é ser o mais justo possível porque essa é a parte mais difícil do convívio de um grupo grande como o da seleção. Esse senso de justiça o técnico tem que conseguir passar aos seus jogadores e acho que temos conseguido fazer isso bem", concluiu.

Assim, a tendência é o time pentacampeão mundial entrar em campo domingo, em La Plata, para o duelo de mata-mata, com: Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Pato.