Mal em clássicos, Mano assume risco por novos tropeços e defende amistosos difíceis

Carlos Padeiro

Em Los Cardales (Argentina)

  • REUTERS/Gonzalo Fuentes

    Mano Menezes perdeu para Argentina e França (foto) e empatou com a Holanda

    Mano Menezes perdeu para Argentina e França (foto) e empatou com a Holanda

Após a eliminação nas quartas de final da Copa América, a seleção brasileira inicia uma série de amistosos contra adversários de peso. Entre agosto e novembro, o time canarinho enfrentará Alemanha, Itália e Espanha, na Europa, e Argentina, duas vezes pela Copa Roca, em duelos no Brasil e em Buenos Aires.

Fracassos em clássicos são justamente o calcanhar de Aquiles de Mano Menezes neste início de trabalho. Sob o comando do treinador, a equipe pentacampeã mundial perdeu para Argentina e França e empatou com Holanda.

A próxima convocação acontece já no dia 25 de julho, para o confronto com a Alemanha em 10 de agosto, em Stuttgart.

"A Alemanha é forte, fez uma brilhante Copa e vai exigir muito. Quero que seja assim mesmo. Sei que tem muita chance de a gente jogar contra adversários de menor expressão e conseguir resultados, mas isso não basta. Queremos medir nossa capacidade contra adversários fortes, mesmo com esse risco do resultado, que sempre cria uma pressãozinha externa maior, mas entendemos que seja importante para a seleção", comentou Mano na manhã desta segunda-feira, um dia após a derrota nos pênaltis para o Paraguai.

O técnico gaúcho indicou que alguns atletas que participaram da Copa América ficarão fora desse compromisso no Velho Continente.

"Vamos respeitar algumas questões da Copa América, ficamos com os jogadores durante 35 dias. Alguns agora treinam para o início de temporada na Europa, inclusive com amistosos por seus clubes marcados próximos do jogo da Alemanha. Vamos levar tudo em consideração."

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