Tite classificou o jogo contra o Al Ahly como o duelo em que uma derrota do Corinthians seria uma catástrofe. Isso porque a pressão de triunfo era imensa devido à mobilização da torcida rumo ao Japão, além da campanha invicta da Libertadores. Por esse aspecto, o treinador respira um pouco mais aliviado em enfrentar o Chelsea na final, pois a sobrecarga será repartida.

Pelo o que Tite analisou das tribunas na partida desta quinta-feira, em Yokohama, o ideal seria que o time mexicano chegasse à decisão da taça.

"Se fosse o Monterrey, toda a pressão estaria em cima da gente pela grande presença dos torcedores e pelos nossos grandes resultados obtidos no ano. Então se olharmos desse ângulo contra o Chelsea, agora estão dividas as possibilidades de título. Claro que eu preferiria enfrentar o Monterrey".

Vários elementos do Chelsea foram sublinhados pelo treinador corintiano. A utilização de três meias habilidosos é vista como o ponto-chave do time inglês. Tite também cita a força física dos jogadores de defesa e a colocação de David Luiz como volante.

"Eu vi um Chelsea melhor, com imposição técnica e física, atuando no sistema 4231. Um jogador habilidoso como o Mata, de articulação e transição. O Hazard sabe fazer assistência. O Oscar dispensa comentários, tendo um como pivô na frente. Além disso, são seis ou sete atletas com muita imposição física", detalhou Tite.

Corinthians e Chelsea se enfrentam neste domingo, às 8h30 (horário de Brasília), no Nissan Stadium, em Yokohama, na final do Mundial de Clubes.