Por treino pegado antes do jogo, Corinthians tem atividade devagar e proteção a Cássio
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Bruno Thadeu

Do UOL, em Nagoya (Japão)

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  • Daniel Augusto Jr/site oficial do Corinthians

    Jorge Henrique e Chicão em treino descontraído em Kariya, na segunda

    Jorge Henrique e Chicão em treino descontraído em Kariya, na segunda

Tite leva à risca o discurso de que é preciso sempre "esticar um pouco a corda" para atingir um nível a mais. No Brasileirão, ele utilizou seus principais jogadores nas rodadas finais mesmo sob risco de lesão. Para o treino à véspera da estreia contra o Al Ahly, que acontece na quarta, às 8h30 (horário de Brasília), em Toyota, o treinador avisou que planeja uma atividade acelerada, com pegas, simulando um confronto.

SEGUNDA EM KARIYA/JAP

Cássio foi poupado do rachão nesta segunda para tratar o ombro esquerdo, com dores
Tite quer treino pegado na véspera do duelo das semis do Mundial de Clubes

Até em razão do treino mais forte na terça-feira, no Toyota Stadium, o Corinthians realizou movimentação mais leve na segunda, em Kariya, cidade próxima a Nagoya, onde o elenco se concentra nesta fase de semifinais.

Os jogadores ficaram por 15 minutos realizando treino de "bobinho", com um ou dois atletas tentando recuperar a bola. Em seguida, fizeram um rachão com metdade do campo.

Cássio, por exemplo, foi poupado para cuidar de dores no ombro esquerdo. O problema não é novo.

"A ausência do Cássio foi uma opção nossa que não tem qualquer risco de não jogar na quarta. Queremos fazer uma atividade mais forte para a véspera da estreia e entendemos realizar um tratamento maior no ombro dele, que já vem apresentando dores durante o Brasileiro", informou Julio Stancatti, médico do Corinthians.

Tite reprova quando classificam essas estratégias de "arriscadas". Ele prefere entender que a decisão de não aliviar em treinos e jogos gera muito mais ganhos do que prejuízos.

O maior risco é quando o atleta se poupa demais, frisa Tite, podendo aumentar o risco de lesão e ter o ímpeto contido para uma decisão.

Emerson segue o discurso do técnico. "Vocês sabem que eu não tiro o pé. Sou assim. O pior é quando você fica evitando de pôr o pé. Aí nessas você pode se machucar, porque não é sua maneira de atuar"

Nos treinos no Japão, não raro acontece de um jogador sofrer leve pancada na atividade, dando outro leve revide no lance seguinte. Tite argumenta que isso funciona no "código de ética" entre os boleiros, em que  o jogador devolve sem violência , tendo o atrito com um ponto final naquele momento em campo. 

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