Comparada ao corintiano Chicão, zagueira da seleção se vê como ídolo paraguaio
Thales Calipo
Em Wolfsburg (Alemanha)
A atuação segura da zagueira Bagé rendeu uma comparação inusitada no Brasil. Durante a transmissão da partida de estreia da seleção brasileira contra a Austrália, na última quarta-feira, o comentarista Neto, da Band, equiparou o desempenho da defensora ao de Chicão, do Corinthians.
Nesta quinta-feira, a zagueira brasileira achou graça desta comparação e, apesar de ficar feliz, admitiu se espelhar em outro defensor do passado, que brilhou no Internacional e também no Corinthians.
"A gente fica feliz por ser comparado ao Chicão, já que ele é um dos melhores jogadores do Brasil. Mas tenho que admitir que sempre me espelhei em um outro jogador estrangeiro, o Gamarra", afirmou a zagueira gaúcha.
"Sempre teve esse problema da altura, então tentei me sobressair na parte técnica e na antecipação das jogadas", completou a defensora da seleção brasileira feminina.
Uma das últimas convocadas pelo técnico Kleiton Lima, Bagé não só conseguiu um lugar no grupo que disputa a Copa do Mundo de futebol feminino como aproveitou o esquema com três defensoras para também ganhar uma vaga entre as titulares.
"O esquema da seleção é o 3-5-2 e é bastante usado também no futebol feminino no Brasil, principalmente em São Paulo. É um esquema bom tanto para atacar quanto defender. Tem de ser bem treinador para poder encaixar bem, mas a seleção já atua assim há bastante tempo", completou a defensora, que no Brasil defende o São José.
Depois de a defesa brasileira passar em branco na estreia, Bagé e suas companheiras de posição tentarão manter o bom desempenho neste domingo, quando a equipe enfrentará a Noruega, às 13h (de Brasília), na Volkswagen Arena.
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