"Super defesa" sai ilesa do Japão, impressiona ingleses e dá dois títulos ao Corinthians no ano

Bruno Freitas e Bruno Thadeu

Do UOL, em Yokohama (Japão)

Na campanha vitoriosa da Libertadores foram apenas quatro gols concedidos aos adversários em 14 partidas. E mais uma vez o sistema defensivo lapidado por Tite brilhou em 2012, agora na conquista do Mundial de Clubes. Os brasileiros venceram o Chelsea por 1 a 0 e terminaram o torneio da Fifa sem ter a meta vazada em 180 minutos.

Neste domingo, o Chelsea conseguiu ameaçar a meta corintiana com mais perigo apenas no primeiro tempo, quando o goleiro Cássio brilhou em três defesas de alta dificuldade. Em uma delas, o camisa 12 desviou um chute cruzado de Moses, em cena que lembrou a histórica intervenção contra o vascaíno Diego Souza nas quartas de final da Libertadores.

A estatística também deve fazer justiça ao trabalho dos jogadores de meio-campo e ataque, que também ajudaram a combater a posse de bola dos ingleses, como Tite pedia na véspera, "marcando até tiro de meta". Destaque para Jorge Henrique, que cumpriu papel tático de contenção, assim como havia feito com sucesso diante do Santos de Neymar na Libertadores.

"Tomamos só quatro gols em 16 jogos, contando Libertadores e Mundial. Deve ser o um dos maiores saldos, se você unir essas duas competições. Disseram já que a gente só se defendeu. Mas não é verdade. A gente fez muito e criou muito", comentou Tite. 

Na semifinal contra o Al Ahly, apesar de instantes de sufoco e adversidade de posse de bola, o Corinthians conseguiu resistir à pressão do campeão da África.

A performance contra os egípcios arrancou elogios de nomes do Chelsea à capacidade do Corinthians em se proteger, em comentários proferidos antes da decisão deste domingo.  

Em relação à defesa que brilhou na Libertadores, a mudança foi a entrada de Paulo André, que se recuperava de uma lesão durante a competição sul-americana. O titular na oportunidade foi Leandro Castán, hoje na Roma, da Itália. 

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