Após reeleição, Nuzman foca na Olimpíada de 2016 e evita falar sobre outro mandato

Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • AFP/Will Oliver

    Carlos Arthur Nuzman evitou falar sobre sua carreira pós-Jogos no Rio em 2016

    Carlos Arthur Nuzman evitou falar sobre sua carreira pós-Jogos no Rio em 2016

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, garantiu nesta sexta-feira seu quinto mandato consecutivo à frente do órgão. Eleito com 30 votos favoráveis e um único contra, ele deu uma clara demonstração de sua força política dentro do esporte brasileiro. Entretanto, evitou falar sobre sua carreira como dirigente pós-Olimpíada de 2016.

Em sua primeira entrevista coletiva após sua já esperada reeleição, Nuzman disse que todo seu foco está voltado agora aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Como presidente do COB, ele ratificou o compromisso de colocar o Brasil entre dez primeiros colocados em número total de medalhas. Disse, inclusive, que não quer pensar em nada além disso. Por isso, não falaria sobre seu futuro no COB ou em qualquer outra entidade depois da Olimpíada.

Carlos Arthur Nuzman
Carlos Arthur Nuzman

"Na vida, a gente ter que ter metas. Meu maior comprometimento é com os próximos Jogos Olímpicos. É até onde eu estou focado. Depois de 2016, nós conversamos sobre o que vai acontecer", respondeu Nuzman, sobre seus objetivos políticos.

Segundo Nuzman, esse ciclo olímpico será muito único. Pela primeira vez na história, atletas brasileiros vão se preparar para competir em uma Olimpíada em casa. Por isso, a motivação para seguir à frente do Comitê Olímpico é enorme.

No comando do COB desde 1995, Nuzman disse que ainda tem muito a fazer. Citou, inclusive, metas para sua próxima gestão, que acabará junto com o próximo ciclo olímpico.

Além de colocar o Brasil entre os dez primeiros no número de medalhas no Rio de Janeiro, Nuzman disse que quer ampliar o número de esportes nos quais o país conquista medalhas olímpicas, aumentar o número de atletas brasileiros que tem condições de disputar um título olímpico e colocar o país definitivamente em um novo patamar esportivo após 2016.

O presidente do COB também quer intensificar sua relação com as confederações esportivas. Disse que elas serão decisivas na distribuição dos novos recursos federais prometidos pelo governo federal para auxiliar na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos do Rio.

Ainda sobre a Olimpíada do Rio, Nuzman, que acumula o posto de presidente do Comitê Organizador dos Jogos, disse que não vê qualquer problema em exercer os dois cargos. Disse que seu foco na Olimpíada de 2016 está também em realizar um grande evento.

"Estou absolutamente focado no compromisso de entregar jogos excelentes e colocar o Brasil entre os dez primeiros no número total de medalhas", disse, sobre sua duas funções.

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