Mundial de Clubes

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O Corinthians criou muitas expectativas na torcida e vai ao Mundial de Clubes com a pressão de chegar bem a uma provável final contra o Chelsea. Para Tite, um desastre na semifinal como o que acometeu o Inter em 2010 não assusta.

"Se eu tivesse medo de alguma coisa não seria técnico de futebol", resumiu Tite, sem se alongar no assunto.

Desde a conquista da Libertadores, o comandante alvinegro tem evitado fazer comentários sobre um possível confronto com o Chelsea, campeão da Liga dos Campeões e favorito do outro lado da chave. Tite trata com a maior importância a estreia da equipe no torneio, que pode acontecer contra Sanfrecce Hiroshima-JAP, Auckland City-NZL ou Al-Ahly-EGI.

"O Hiroshima joga no 3-6-1, com dois alas espetados que voltam para marcar em uma linha de três, com transições de velocidade, verticaliza, melhorou a qualidade técnica. O Ahly tem duas linhas de quatro com dois atacantes, às vezes o Aboutrika entra durante o jogo com mais experiência. O Auckland eu não tenho muitas informações para dar, mas a partir de agora vou ver mais também", completou Tite, exibindo seu conhecimento sobre os rivais.

A preocupação com a estreia não é por acaso. Em 2010, a derrota por 2 a 0 para o modesto Mazembe marcou a participação do Inter no Mundial daquele ano. Tite sabe que se perder da mesma forma, vai colocar em risco a relação de idolatria que construiu com a torcida.

"Me assustei outro dia porque a gente não tem a dimensão. O cara estava na nossa loja, foi comprar uma camisa e estava com tatuagem minha no braço. O cara mandou uma foto da tatuagem: 'com ele ganhamos a Libertadores e somos parceiros até o final'. Isso não é comigo, é o amor com o clube. Técnico tem de ter paixão por aquilo que faz e ser corajoso. Perder é do jogo", completou Tite.