Rio vai desmontar velódromo do Pan-2007 e construir nova pista de ciclismo para Rio-2016

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Júlio César Guimarães/UOL

    Velódromo do Rio de Janeiro não serve para Olímpiada e será levado para Goiânia

    Velódromo do Rio de Janeiro não serve para Olímpiada e será levado para Goiânia

O velódromo construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 não será usado na Olimpíada de 2016. A pista, que custou R$ 14 milhões, será desmontada e levada para Goiânia. Já para os Jogos Olímpicos do Rio, um novo velódromo será construído a um custo de R$ 134 milhões.

A decisão sobre o velódromo foi tomada nesta semana. Prefeitura e Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 estudavam desde junho uma solução sobre o futuro da atual pista de ciclismo do Rio e as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Em junho, a presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Sílvia Bastos Marques, anunciou que o velódromo do Pan seria demolido. A pista não atende requisitos para as provas de ciclismo da Olimpíada. Por isso, uma nova pista seria construída na cidade.

O anúncio desagradou o prefeito Eduardo Paes. Ele disse que a demolição era "inadmissível" e ordenou o início de estudos para adaptação do velódromo para Olimpíada de 2016.

Três meses depois, entretanto, a própria EOM informou que uma reforma no velódromo do Pan é inviável. Pelos cálculos da empresa, as obras custariam R$ 126 milhões, ou seja, R$ 8 milhões a menos do que será investido para a construção de um novo velódromo.

A pista do Pan será transferida para o Parque das Bicicletas, na capital de Goiás. Ainda não está definido quando começa a desmontagem do local. O Ministério do Esporte fará um convênio com a Prefeitura de Goiânia para definir esses detalhes.

Atualmente, treinam no velódromo a equipe brasileira de ciclismo e ginástica rítmica.

Projetos de lei

Nesta sexta-feira, a EOM anunciou também que o prefeito do Rio vai encaminhar à Câmara Municipal projetos de lei para viabilizar obras olímpicas. Será proposto uma alteração na legislação ambiental na cidade para facilitar a construção do campo de golfe. Também será proposto uma alteração nas regras de zoneamento da Barra da Tijuca para possibilitar que o centro de mídia da Rio 2016 seja construído pela iniciativa privada. Inicialmente, o prédio seria pago com dinheiro público.

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