Após escândalo de furto de dados, Rio 2016 tem novo diretor-geral

Rodrigo Durão Coelho

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação

    Sidney Levy (esquerda) com Carlos Nuzman e Leonardo Gryner

    Sidney Levy (esquerda) com Carlos Nuzman e Leonardo Gryner

Ocorreu uma troca no comando do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Sidney Levy substitui Leonardo Gryner na direção geral e este desce para o terceiro posto da hierarquia, como diretor geral de operações, abaixo de Levy e do presidente do Rio-2016, Carlos Nuzman.

Levy assume o cargo em primeiro de janeiro, mas deve participar das reuniões a partir do dia 17 deste mês com o Comitê Olímpico Internacional dos Jogos Londres 2012 para a transferência de experiências.

A mudança ocorre menos de dois meses após vir à tona o escândalo de furto de dados sigilosos, realizado por integrantes do Comitê Rio-2016 na capital britânica durante os Jogos.  Mesmo após a revelação do ocorrido, a entidade comandada por Nuzman e Gryner emitiu nota na qual se diz "pautada por princípios de ética, responsabilidade e transparência". A diretoria do comitê foi bastante criticada pelo episódio.

Mas segundo a assessoria de imprensa do Rio 2016, a troca anunciada nesta sexta-feira é o fim de um processo iniciado em junho e não tem relação alguma com o escândalo.

O Rio 2016 justifica a mudança como necessária para atender as necessidades do projeto, "aumentar a capacidade de atuação nas diversas frentes do projeto, melhorar a coordenação entre todas as áreas, agilizar processos internos e como parte do planejamento estratégico da organização dos Jogos" segundo nota divulgada em seu site.

Levy ocupou o cargo de presidente de empresas no Brasil e exterior e segundo o comitê, sua experiência será útil em áreas operacionais da entidade.

Como diretor geral de operações, Gryner cuidará das diretorias Comercial, de Operações e de Esportes, e da nova diretoria de Comunicação e Sustentabilidade.

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