Federação exclui prancha-vela e coloca kitesurf no programa olímpico para os Jogos do Rio-2016
Das agências internacionais
Em Dublin (Irlanda)
O kitesurf fará sua estreia como modalidade olímpica nos Jogos do Rio de Janeiro-2016. Nesta sexta-feira, a Isaf (Federação Internacional de vela) anunciou que a classe RS:X (windsurf, ou prancha-vela) foi retirada do programa, sendo substituída pela modalidade "irmã".
No kitesurf, os atletas usam, além da prancha, uma pipa presa à cintura. Impulsionados pelo vento, os competidores devem usar a pipa para controlar o trajeto da prancha, além de tomar impulso para realizar saltos. O esporte foi criado na década de 80, na França, e vem em uma crescente de popularidade desde os anos 90.
A medida, no entanto, desagradou algumas das Federações nacionais de vela, como as da Espanha e da Polônia, que não queriam a exclusão do windsurf, além de afirmarem que o kitesurf ainda não tem regras e formatos de competição unificados. Outro problema apontado foi a falta de mulheres praticantes: apenas oito estiveram no último Mundial da modalidade.
A Isaf, porém, manteve sua posição e ratificou o kitesurf no programa do Rio de Janeiro-2016. No entanto, não informou se o esporte vai seguir nos Jogos de 2020, que ainda não têm sede definida.
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