Ministro promete "decisão breve" sobre autoridade pública olímpica
Do UOL, em São Paulo
Sem um presidente efetivo há duas semanas, desde a saída de Márcio Fortes, a APO (Autoridade Pública Olímpica) será tema de uma discussão entre o Ministério do Esporte, o governo do Estado do Rio de Janeiro e a prefeitura do Rio de Janeiro. O órgão, que teoricamente deveria centralizar decisões sobre os Jogos Olímpicos de 2016, é centro de uma discussão envolvendo as três instâncias.
"Nós vamos conversar com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral para tomarmos uma decisão com relação à Autoridade Pública Olímpica", disse nesta segunda-feira o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, após reunião com o COI (Comitê Olímpico Internacional).
Segundo Rebelo, uma decisão sobre a APO deve ser tomada em breve. Contudo, não há um prazo para que as autoridades nacionais decidam o que fazer com o órgão.
Nos últimos dias, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tem contestado publicamente a necessidade de a APO existir. Ele repetiu o tom nesta segunda-feira, depois da reunião com o COI.
"A APO não faz falta nenhuma. A vida está andando. Ela não atrapalha nenhuma decisão e não ajuda em nenhuma decisão. Nosso diálogo é com o Ministério do Esporte, a Casa Civil e o comitê organizador", afirmou Paes.
A APO é um consórcio público formado por representantes da prefeitura, do governo estadual e do governo federal. Em teoria, a entidade deveria ser a voz das esferas públicas nacionais na preparação do Brasil para receber os Jogos Olímpicos de 2016.
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