Caixa vai gastar R$ 106 milhões em propaganda relacionada a Olimpíada do RJ
Vinícius Segalla
Do UOL, em São Paulo
A Caixa Econômica Federal alterou o valor de seus contratos de propaganda em R$ 106 milhões para incluir gastos com "aquisição de cota de patrocínio em mídia para as Olimpíadas de 2016", segundo informou o banco estatal na última quinta-feira.
Até o início deste mês, a Caixa mantinha quatro contratos com empresas de propaganda, com um teto somado de gastos previstos para 2014 (que podem ser consumados no ano que vem ou em 2016) de R$ 500 milhões. No último dia 31 de outubro, porém, o banco publicou aditivos contratuais que ampliaram em R$ 106 milhões os valores previstos com os gastos em propaganda.
O motivo alegado pela Caixa para aumentar sua previsão de gastos com propaganda são os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Dos R$ 106 milhões, de acordo com o banco público, R$ 57 milhões serão utilizados na compra de cota de patrocínio em mídia para as Olimpíadas de 2016. Já os R$ 49 milhões restantes são para reajustar a verba de propaganda às condições atuais do mercado publicitário, diz o banco.
Os novos investimentos anunciados são coerentes á política de investimento de propaganda no esporte que a Caixa vem intensificando desde o ano passado.
O banco é patrocinador de clubes de futebol profissional como Corinthians, Vasco, Flamengo, Avaí, Coritiba e Chapecoense. Além disso, em setembro deste ano, foi anunciado o patrocínio ao Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.
O valor total investido pela Caixa em clubes de futebol em 2014 é da ordem de R$ 100 milhões. Já os recursos destinados ao esporte olímpico, que não incluem os valores previstos nos aditivos contratuais de mídia, é de R$ 80 milhões.
Junto com a ampliação nos gastos com marketing esportivo está o aumento do lucro do banco. A Caixa Econômica Federal anunciou na última quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,7% ante igual período de 2013.
No fim de setembro, o estoque de financiamentos do banco estatal era de R$ 576,4 bilhões, alta de 24,4% em 12 meses.
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