Torcida corintiana cumpre expectativa e produz clima de Pacaembu em estádio de Toyota
Bruno Freitas e Bruno Thadeu
Do UOL, em Toyota (Japão)
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AP Photo/Shizuo Kambayashi
Torcedores do Corinthians encheram o Toyota Stadium para a semifinal do Mundial da Fifa
Muita expectativa cercava a primeira aparição da torcida corintiana no Mundial de Clubes da Fifa, principalmente depois da prévia concedida no embarque do time em Guarulhos na última semana. Nesta quarta-feira, diante dos olhos internacionais, a Fiel conseguiu cumprir a projeção de dar uma noite de Pacaembu ao estádio de Toyota, durante a vitória sobre o Al Ahly por 1 a 0.
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O número de torcedores ficou abaixo da expectativa, é verdade. Foram pouco mais de 31 mil pessoas, número pouco maior que o de Santos e Kashiwa Reysol, da semifinal do ano passado, que reuniu 29 mil pessoas. O recorde entre os brasileiro no atual formato foi de Inter x Al Ahly, em 2006, quando 33.690 pessoas se reuniram em Tóquio (leia a matéria completa aqui).
Mesmo assim, os corintianos fizeram barulho. Gritaram os nomes de cada um dos jogadores titulares antes da partida e gradualmente foram desfilando seu repertório de músicas de arquibancada. Nem o frio de 4 graus intimidou o "bando de loucos".
Posicionada na arquibancada atrás de um dos gols, a maior facção organizada do Corinthians comandou a festa como se estivesse em sua curva tradicional no Pacaembu. De lá nasceram os famosos gritos de guerra conhecidos dos alvinegros.
O ápice de euforia em Toyota aconteceu no momento do gol de Paolo Guerrero, aos 29min do primeiro tempo. Depois, na etapa final, a Fiel empurrou o time nos momentos de mais dificuldade.
Agora a expectativa é que os corintianos presentes no Japão repitam a dose no domingo, quando os campeões da Libertadores decidem o Mundial de Clubes em Yokohama. O adversário da final sai do confronto desta quinta-feira entre Chelsea e Monterrey.
De acordo com o consulado do Japão no Brasil, pouco mais de dez mil vistos foram emitidos para torcedores do Corinthians a caminho do Mundial de Clubes, do outro lado do mundo. Esse contingente ganhou na Ásia o reforço de brasileiros locais e de fãs do time residentes em outros países, como Austrália e Estados Unidos.
