Os projetos de três arenas da Olimpíada de 2016 vão custar R$ 23,8 milhões aos cidadãos do Rio de Janeiro. O valor será pago pela Empresa Olímpica Municipal (EOM), que divulgou nesta quinta-feira o resultado da concorrência que definiu as companhias que farão os projetos do novo centro de tênis, centro de esportes aquáticos e velódromo que serão construídos na cidade para os Jogos Olímpicos.

A concorrência pública foi iniciada em julho deste ano. Com a definição das empresas que farão os projetos, a Prefeitura do Rio pode, agora, iniciar o processo de contração das obras em si, que devem começar no segundo trimestre do ano que vem.

As arenas de tênis, esportes aquáticos e o velódromo ficarão no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, na Zona Oeste da cidade. As obras de infraestrutura do parque começaram em julho e devem ser entregues em janeiro de 2016, seis meses antes dos Jogos Olímpicos.

O centro de tênis da Rio 2016 terá três ginásios, sete quadras descobertas e seis quadras para treinamento e aquecimento. Ele terá capacidade para 19.750 pessoas. O consórcio 2016 – Especialistas em Eventos Esportivos fará o projeto do local e receberá R$ 10,2 milhões.

O mesmo consórcio fará o projeto do centro de esportes aquáticos, que custará R$ 8,3 milhões. O local será um arena temporária com capacidade para 18 mil pessoas, receberá as competições de natação e nado sincronizado.

Já o novo velódromo será permanente e vai substituir a pista de ciclismo construída para o Jogos Pan-Americanos de 2007. O projeto será feito pelo consórcio Rio Equipamentos Olímpicos e custará R$ 5,2 milhões –cerca de 37% do que foi gasto com a inteira construção do velódromo do Pan, que não atende as exigências olímpicas e será desmontado.

Prefeitura e governo federal anunciaram a decisão de não usar do velódromo do Pan na Olimpíada do Rio no mês passado. A pista deve ser transferida para Goiânia.