Presidente do COI diz que Rio precisa acelerar as obras

Do UOL, em São Paulo

  • Fabrice Coffrini/AFP

    04.set.2013- Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante entrevista coletiva em Buenos Aires

    04.set.2013- Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante entrevista coletiva em Buenos Aires

"O Rio de Janeiro precisa acelerar algumas obras [para as Olimpíadas de 2016]", afirmou nesta quarta-feira Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante entrevista coletiva em Buenos Aires. A diretoria executiva está reunida na cidade para escolher a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2020 e o próximo presidente da entidade.

Apesar do alerta, Rogge disse que está "confiante de que tudo ficará pronto dentro do prazo", embora tenha ressaltado que "o tempo passa rápido." Nesta segunda-feira, membros do COI encerraram a quinta viagem de monitoramento da preparação do Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016 fazendo cobranças e pedindo atenção aos prazos das obras, que, em alguns casos, nem começaram. Um exemplo é o Parque de Deodoro, que deverá abrigar competições de nove modalidades olímpicas, e ainda não tem um projeto pronto.

Questionado se existe temor de que as manifestações populares que ocorreram durante a Copa das Confederações no Brasil se repitam em 2016, o presidente do COI afirmou que é desafio da organização provar que haverá um legado sustentável a ser deixado após os jogos. E citou Londres, que sediou a última edição, em 2012, como um bom exemplo.

Logo no começo da entrevista coletiva, Rogge avisou que não faria comentários sobre a eleição da cidade-sede das Olimpíadas de 2020, que acontecerá neste sábado, dia 7. Disputam a indicação Madri, Tóquio e Istambul. "São todas boas candidatas", limitou-se a dizer. Mais tarde, repetiu o comentário sobre a eleição para presidente, na próxima terça-feira, dia 10. O alemão Thomas Bach, o ucraniano Sergey Bubka, o costa-riquenho Richard Carrión, o singapuriano Ser Miang Ng, o suíço Denis Oswald e o chinês Ching-Kuo Wu são os candidatos.

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