1. Flamengo FLA
    Bangu BAN

Sábado 05/03/2016 - 18:30

Los Larios, Duque de Caxias

8ª rodada

1
Bonsucesso Bonsucesso
  • Matheus Pimenta
Pós-jogo
3
Vasco Vasco
  • Thalles
  • Nenê
  • Thalles

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do Jogo

  • Primeiro tempoO Vasco abriu o placar logo aos três minutos. Julio Cesar cruzou da esquerda, Thalles dominou na área, girou em cima do zagueiro e bateu para o gol. Parecia que o time de Jorginho cresceria ainda mais a partir daí. Até foram construídas algumas boas jogadas depois disso, sugerindo que o segundo gol seria apenas uma questão de tempo e que a vitória seria confirmada sem grandes problemas. Mas não foi exatamente isso o que aconteceu. O Bonsucesso tratou de trocar passes quando teve a bola nos pés, encontrou buracos no sistema defensivo vascaíno e ameaçou Martin Silva algumas vezes. Chegou atá a acertar a trave, depois de um chute de Matheus Pimenta da entrada da área. Mas foi justamente no momento em que encontrava mais dificuldade no jogo que o Vasco chegou ao segundo gol: Nenê recebeu de Thalles, entrou na área e tocou por cobertura na saída do goleiro. O Bonsucesso voltou a levar perigo com um chute de Breno, mas o travessão salvou Martin Silva.
  • Segundo tempoO segundo tempo começou bastante movimentado. Logo no primeiro minuto, Matheus Pimenta se aproveitou de boa jogada de Matheus Salgado, apareceu nas costas da defesa vascaína e diminuiu para o Bonsucesso. O Vasco tentou responder aos quatro minutos, quando Jorge Henrique dominou a bola dentro da grande área com bastante espaço, mas viu o goleiro Léo fazer boa defesa. O ritmo esfriou aos poucos. Ambos os times apresentaram dificuldades para transformar as trocas de passes em oportunidades de perigo. Isso até os 35 minutos, quando Yago Pikachu entrou na área pela esquerda e bateu cruzado. O goleiro defendeu, mas Thalles aproveitou o rebote e fez o terceiro do Vasco, matando o jogo.

Destaques

  • InvencívelO Vasco segue sem saber o que é derrota em 2016. A última vez que isso ocorreu foi no dia 1º de novembro, quando perdeu por 1 a 0 para o Fluminense pelo Brasileiro. Desde então, foram 13 partidas (já contando com o resultado deste sábado), sendo nove vitórias e quatro empates.
  • Ataque eficienteOs gols marcados diante do Bonsucesso ampliam a boa fase do sistema ofensivo do Vasco, que balançou as redes em todos os jogos desta temporada. Foram 18 gols em oito partidas até agora. A última vez que a equipe passou em branco foi no empate de 0 a 0 com o Coritiba pela última rodada do Brasileiro de 2015.
  • Marca centenáriaA partida contra o Bonsucesso foi a 100ª de Martin Silva pelo Vasco. O uruguaio assinou com o clube em dezembro de 2013, depois de passagem pelo Olímpia, do Paraguai, e foi campeão carioca com a equipe em 2015.

Melhores

  • Thalles, VascoEntrou no time no lugar de Riascos e respondeu com uma atuação decisiva. Fez dois gols, participou de outro e ameaçou a defesa do Bonsucesso em outras oportunidades.

Piores

  • Julio dos Santos, VascoAté ajudou quando o Vasco teve a bola nos pés, mas falhou na cobertura na hora de marcar e ajudou o Bonsucesso a encontrar espaços para atacar.

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