1. Boavista-RJ BOV
    Volta Redonda VRE
  2. Vasco VAS
    Bangu BAN
  3. Fluminense FLU
    Botafogo BOT

Domingo 13/03/2016 - 16:00

São Januário, Rio de Janeiro

1ª rodada

2
Vasco Vasco
  • Luan
  • Jorge Henrique
Pós-jogo
0
Bangu Bangu

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO Vasco dominou a primeira etapa do início ao fim, acuando o Bangu no campo de defesa e criando várias chances de gol. Logo no primeiro minuto, o goleiro Célio Gabriel fez ótima defesa em cabeçada de Jorge Henrique - mas o atacante vascaíno chegou às redes aos 22, completando cruzamento rasteiro de Madson. O Bangu não conseguiu responder à superioridade cruzmaltina, nem ameaçar Martín Silva. No fim, o Vasco ainda teve duas ótimas oportunidades de ampliar, mas parou em Célio: primeiro em cabeçada de Rodrigo, depois em finalização de Nenê.
  • Segundo tempoNão mudou muita coisa após o intervalo: o Vasco seguiu mandando no jogo e criando chances, mas parando em Célio Gabriel. William Amendoim entrou no ataque do Bangu para tentar jogadas individuais, mas Martín Silva seguiu apenas como espectador da partida. Jorge Henrique teve a chance de fazer seu segundo no jogo aos 16, mas o chute à queima-roupa foi defendido por Célio. Apesar do controle, a torcida cruzmaltina só respirou aliviada aos 31, quando Luan desviou para o gol uma cabeçada de Rodrigo e ampliou a vantagem no placar. Nenê ainda acertou a trave no fim após boa jogada individual.

Destaques

  • Não é de fazer gol?Jorge Henrique declarou durante a semana que não é de fazer muitos gols, mas tem um papel tático importante no time. Não deu outra: neste domingo, gol do camisa 11.
  • 100 vezes Martín SilvaO goleiro Martín Silva recebeu uma placa e uma camisa personalizada do presidente Eurico Miranda pelos seus 100 jogos pelo Vasco, completados na rodada passada, contra o Bonsucesso.

Melhor

  • Célio Gabriel, BanguApesar da derrota, o goleiro do Bangu foi o destaque individual do jogo e impediu uma goleada do Vasco

Pior

  • Julio dos Santos, VascoFoi o ponto fraco do técnico meio-campo vascaíno, errando passes, dando espaço na marcação e tomando até caneta de Almir

Melhores notas

  • Vasco
  • Bangu
Avaliação
dos usuários
do Placar UOL
2
10,0
Martin Silva
5
6,0
Giovanni
 
6
10,0
Nenê
3
4,7
Paulo Barrach

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