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Quarta-feira 10/02/2016 - 21:45

Pacaembu, São Paulo

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Como foi o jogo

  • Primeiro tempoA ausência de Alan Kardec foi sentida pelo São Paulo no primeiro tempo. Se no jogo no Peru as principais movimentações passavam pelo pé do camisa 14, o mesmo não acontecia com seu substituto, Jonathan Calleri, no Pacaembu. O argentino pouco participou dos ações coletivas. Nos 45 minutos iniciais, o jogador com mais participação era outro estrangeiro: Centurión. O camisa 20 foi o responsável pela maior parte das jogadas ofensivas pelas laterais, mas, na melhor chance, chutou para fora depois de passar por dois adversários.
  • Segundo tempoCom um Ganso mais participativo, o São Paulo voltou melhor para a segunda etapa. Foi em cima do camisa 10, inclusive, o lance que poderia ter dado mais tranquilidade ao time brasileiro na partida. Aos 6 minutos, o meia foi derrubado na área. Na cobrança do pênalti, Michel Bastos acertou a trave. Apesar do erro, o São Paulo continuou na pressão, mas com dificuldades para invadir a área peruana. Dessa maneira, a solução eram os chutes de fora da área: Thiago Mendes teve a melhor chance, aos 32 minutos, mas parou na defesa do goleiro Libman. E se já estava dramático, a trave deixou a situação ainda mais tensa. Em dois minutos, Calleri e Hudson chegaram perto de balanças as redes, mas pararam no poste. Mas a mudança da vitória viria aos 40 minutos, quando Rogério entrou no lugar de Ganso. Dois minutos mais tarde, o atacante balançou as redes do Cesar Vallejo e garantiu a classificação são-paulina.

Destaques

  • Substituição polêmica e que deu certoO clima de tensão no Pacaembu enquanto o gol não saía pôde ser visto aos 40 minutos do segundo tempo, quando Edgardo Bauza optou por substituir Paulo Henrique Ganso por Rogério. O meia não gostou nem um pouco da decisão e passou reclamando com o treinador ao deixar o campo. A escolha, no entanto, acabou trazendo resultado dois minutos depois, quando o atacante balançou as redes do Cesar Vallejo.
  • Ingressos esgostadosJogando no Pacaembu porque o Morumbi está em reforma, o São Paulo contou com presença massiva de sua torcida. Ao todo, 32.567 ingressos foram vendidos para o confronto. "Pela primeira vez, estou chegando em um estádio que não há mais nenhum ingresso à venda", disse o vice-presidente Ataíde Gil Guerrero, ao "FOX Sports", antes da partida.
  • Invicto no PacaembuA classificação para a próxima fase da Libertadores confirmou o bom retrospecto do time no estádio do Pacaembu. O São Paulo jamais perdeu lá em partidas válidas pela Libertadores. Em sete jogos, foram quatro vitórias e três empates.

Melhores

  • Ganso, São PauloO meia foi responsável pela jogada individual que levou perigo no primeiro tempo, criou jogadas, parou o jogo e colocou o time na área; no segundo tempo sofreu pênalti perdido por Michel Bastos.

Piores

  • Michel Bastos, São PauloJogando pela esquerda, o meia pouco apareceu no jogo durante o primeiro tempo, perdeu a chance de finalizar quando teve e errou a cobrança de pênalti no segundo tempo. De quebra, ainda levou um cartão amarelo por reclamação.

Melhores notas

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