1. Independiente del Valle IDV
    Melgar MEL
  2. Peñarol PEN
    Atlético Nacional ANA

Terça-feira 15/03/2016 - 21:45

Nuevo Gasómetro, Buenos Aires

4ª rodada

1
San Lorenzo San Lorenzo
  • Nestor Ortigoza
Pós-jogo
1
Grêmio Grêmio
  • Lincoln

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

FASES DO JOGO

  • Primeiro tempoO Grêmio não conseguiu respirar. O jogo mal havia começado e o San Lorenzo abriu o placar. Marcelo Oliveira cometeu pênalti em Beluschi. Ortigoza bateu e marcou. Entretanto, o time brasileiro era quem mandava nas ações da partida. Pedro Geromel quase empatou após cruzamento da esquerda. Mas oportunidade mais clara que essa se apresentou ao San Lorenzo, aos 20 minutos. Cerutti entrou sozinho e rolou para Cauteruccio que cortou e bateu. Marcelo Grohe fez uma linda defesa evitando o pior. Ambas equipes alternaram momentos de controle e erros de passe. No fim do primeiro tempo, Marcelo Grohe salvou novamente. Um cruzamento da direita acabou em Blanco, que salvou. No lance seguinte, Más acertou a trave e Pedro Geromel salvou o que seria outro gol.
  • Segundo tempoO Grêmio precisava atacar. Ao ver que o time não fazia boa jornada com o que tinha em campo, Roger Machado apostou nos destaques do time reserva. Usou o jovem Lincoln, de 17 anos, e o centroavante Bobô, que tem média de quase um gol por jogo neste ano. Mas as principais chances seguiram sendo do San Lorenzo. Romagnoli chutou para fora aos 25. Os argentinos trataram de tentar manter a posse de bola. O Grêmio criou pouco, mas chegou ao empate. Aos 44 minutos, Lincol aparou rebote e colocou na rede. Com nova defesa de Marcelo Grohe, o resultado foi construído.

Destaques

  • Ramiro na direitaDepois de uma atuação ruim em casa, o técnico Roger Machado optou por sacar Wesley da lateral direita e colocou Ramiro, que é volante e atuou improvisado.
  • Time de alvos brasileirosO San Lorenzo é um time formado por alvos de times brasileiros. Buffarini, Más, Ortigoza, Caruzzo, Blanco e Cerutti foram pretendidos por equipes nacionais. Ninguém preferiu se transferir.
  • Refletor malditoO Grêmio reclamou dos refletores do estádio Nuevo Gasometro. Segundo o técnico Roger Machado, uma lâmpada que atrapalha o goleiro foi acesa e apagada apenas para prejudicar o time visitante. Cada tempo em um lado.

Melhores

  • Marcelo Grohe, GrêmioFez, ao menos, três defesas difíceis quando ficou cara a cara com os atacantes adversários. Evitou, por exemplo, que o primeiro tempo acabasse 3 a 0 para o San Lorenzo.

Piores

  • Marcelo Oliveira, GrêmioCometeu pênalti e errou em uma série de lances, principalmente na defesa.

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