1. Resende RES
    Friburguense FRI
  2. Boavista-RJ BOV
    Volta Redonda VRE

Domingo 21/02/2016 - 17:00

São Januário, Rio de Janeiro

5ª rodada

2
Botafogo Botafogo
  • Neilton
  • Luís Henrique
Pós-jogo
1
Cabofriense Cabofriense
  • Charles Chad

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

COMO FOI O JOGO

  • 1º tempoO jogo começou equilibrado. O Botafogo teve mais posse de bola, mas só levou perigo em uma jogada de Gegê e sofreu com os contra-ataques da Cabofriense. Em um deles, Charles Chad quase marcou, mas Jefferson fez difícil defesa. E logo depois aconteceu o castigo: aos 21min, Luis Henrique foi lançado sozinho, entrou na área e chutou cruzado direto para o gol. Porém, nem houve tempo para comemoração alvinegra. Aos 25min, Charles Chad foi lançado novamente de frente para o gol e dessa vez acertou o chute em cheio, marcando um belo gol. Curiosamente, depois disso, o jogo esfriou, com os dois times satisfeitos com o empate.
  • 2º tempoNo segundo tempo, o técnico Ricardo Gomes apostou em jogadores jovens e de velocidade para tentar superar a defesa da Cabofriense. Primeiro, Ribamar entrou no lugar de Nuñez. Depois, Neilton, recuperado de lesão, ocupou a vaga de Gegê. Três chances de gol caíram nos pés de Luis Henrique, mas Ayrton, goleiro ex-Botafogo, conseguiu fazer duas defesas difíceis para salvar. No terceiro lance, aos 38min, Luis chutou para fora a última oportunidade de ser o herói da noite. Aos 44min do segundo tempo, Neilton chutou para o gol, mas a bola foi desviada com a mão por Rafael Sales, da Cabofriense. O juiz marcou pênalti, cobrado com sucesso pelo atacante.

DESTAQUES

  • Sem saudadesO técnico Eduardo Húngaro, que foi muito criticado no Botafogo em 2014, agora está no comando da Cabofriense e reencontrou seu antigo time neste domingo.
  • BrincalhãoDepois de fazer um golaço, Charles Chad comemorou em entrevista: "o Jefferson é um grande goleiro, mas essa aí nem o Taffarel pegava"

Melhores

  • Ayrton, CabofrienseO goleiro foi vaiado por torcedores do Botafogo, já que saiu do time após briga na Justiça. Mas a resposta em campo foi muito boa, com duas defesas impressionantes no 2º tempo
  • Neilton, BotafogoEntrou no 2º tempo e mostrou que realmente está recuperado de lesão. O gol decisivo seria dele de qualquer forma, já que o chute bloqueado por Rafael Sales provavelmente entraria no gol.

Piores

  • Bruno Silva, BotafogoTeve mais liberdade para atacar, mas protagonizou alguns lances bizarros na frente. Na marcação deixou espaços demais no meio-campo

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