1. Água Santa AGS
    São Bento SBE
  2. Grêmio Novorizontino GNO
    Audax-SP AUD

Sábado 27/02/2016 - 21:00

Arena Corinthians, São Paulo

7ª rodada

1
Corinthians Corinthians
  • Rodriguinho
Pós-jogo
0
Oeste Oeste

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoCom duas linhas de quatro bem arrumadas e nove jogadores atrás da linha da bola, a equipe do Oeste dificultou bastante as ações do Corinthians. Tite incluiu reforços na equipe principal, que sofreu para abrir espaço pelos lados do campo. As investidas, sempre com bola no pé, foram muitas vezes pelo centro. Em três oportunidades criadas, faltou precisão ao finalizar: Uendel errou o chute, Guilherme não alcançou um cruzamento venenoso com a cabeça e Giovanni Augusto, desequilibrado na área, bateu para longe. O empate sem gols não foi um placar injusto após 45 minutos.
  • Segundo tempo O Corinthians foi mais incisivo e conseguiu abrir mais a defesa do adversário, mesmo sem uma grande inspiração. Houve duas boas chances com Bruno Henrique, que mostrou pontaria ruim, e outras para Luciano e Romero, que foram imprecisos. Mas, de tanto insistir, na base do abafa, com mais vontade e menos talento, a equipe de Tite alcançou a vitória. Foi o quarto jogo seguido com gol no fim, desta vez feito por Rodriguinho aos 46min do segundo tempo. Dentro da área, ele bateu de primeira após cruzamento da esquerda e não deu chances para o ex-palmeirense Fábio. O alívio para 29 mil.

Para lembrar

  • Sem tropeçosOs dois clubes se enfrentaram pela oitava vez na história do Campeonato Paulista. Foi a oitava vitória corintiana, que marcou 22 vezes e sofreu só quatro gols do Oeste.
  • 100 vezes TiteO treinador completou marca centenária com o Corinthians em jogos no Paulistão. Ele foi campeão estadual pelo clube em 2013.
  • Paraíba quarentãoSem obrigação de marcar, Marcelinho Paraíba foi o jogador mais avançado do Oeste. Aos 40 anos, o jogador que marcou época no São Paulo, Grêmio e futebol alemão teve atuação discreta. Mas mantém a classe de sempre.

Melhor e pior

  • RodriguinhoFoi um dos mais lúcidos da equipe, distribuiu bem o jogo e salvou a equipe com finalização no fim da partida.
  • EliveltonO volante do Oeste, com passagem pela base do Corinthians, teve atuação bastante discreta e foi substituído no segundo tempo.

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