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As críticas realizadas publicamente pelo capitão Lúcio na última segunda-feira ainda repercutem na seleção brasileira. Minutos após a vitória por 4 a 2 sobre o Equador, Mano Menezes foi questionado sobre a postura do capitão e desaprovou.

"Prefiro conversas privadas e cobranças internas, e todos sabem disso. As externas dão mais efeito para vocês [jornalistas], geram repercussão, manchete. Nós conversamos internamente sempre, porque sabemos que podemos fazer mais e melhor. Hoje demos uma demonstração disso", opinou o técnico gaúcho, no estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba.

Mano saiu em defesa de Julio Cesar, que falhou nos dois gols de Caicedo, e indicou que o camisa 1 permanecerá como titular.

"Depois de uma atuação como a de hoje, abordar aspectos negativos é injusto. Falhas no futebol acontecem, ainda mais na posição do Julio, onde não tem ninguém para fazer a cobertura. O Dani Alves não saiu porque falhou no gol [contra o Paraguai], e sim por aspectos relevantes e complexos. Certamente merece crédito e confiança, da mesma forma como o Dani Alves vai ter crédito."

Apesar do elogio ao lateral do Barcelona, antigo titular, Maicon aproveitou a chance e foi um dos melhores em campo. Assim, dificilmente voltará para o banco.

 "Trabalho para gerenciar 23 jogadores, conduzi-los e tirar o melhor de cada um. Assim enxergo a função de técnico da seleção. Às vezes é de forma mais cômoda, quando você tem dois extraordinários jogadores da mesma posição, como o Dani Alves e o Maicon. Às vezes é de forma mais polêmica, mas vou fazer o que tem que ser feito. O Robinho fez um bom jogo. Como eu sempre digo, quando o coletivo melhor a individualidade aparece", comentou Mano, sobre as alterações no time que escalou.