Unhas roídas e intervalo 'eterno': Alfinete, do Pânico, relata tensão em estreia do Corinthians

Alfinete, do Pânico

Especial para o UOL

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    Daniel Peixoto, o Alfinete do Pânico, ficou tenso durante a estreia corintiana no Mundial

    Daniel Peixoto, o Alfinete do Pânico, ficou tenso durante a estreia corintiana no Mundial

Mundial de Clubes da Fifa. Coringão debutando no Japão. Obrigação de ganhar de um time lá do Egito. Lembranças do Tolima. Tudo isso no meio de um bando de alucinados, às oito horas da manhã. Na real, foi osso assistir essa partida.

Como um fanático torcedor, mal consegui ver o jogo. Lembro mais da galera sofrendo, da unha do meu dedo que já estava inteira mordida e do tumulto na hora do gol, do que de qualquer lance específico.

Lembro do jogo começar e eu estar olhando para o nada. Lembro de uma bola de três dedos cruzada para dentro da área e, de repente, de pular feito louco. Apenas minutos depois descobri que o gol tinha sido marcado pelo peruano Guerrero, que tem mais naipe de roqueiro do que de jogador de futebol.

O intervalo, que tem 15 minutos, para mim, demorou 15 horas. Durante todo o segundo tempo fiquei na neurose, olhei mais para o chão do que para a televisão. Até o apito final.

Após comemorar a classificação, recebi telefonemas e todos falavam que o Timão tinha jogado mal, que assim perderia a final, blá, blá, blá…

Isso pouco importa. O bagulho é tenso, é loco, é estreia e decisão ao mesmo tempo. O importante é que cumprimos nossa obrigação de chegar à final.

Vamos deixar o futebol arte para o Barcelona (que não chegou ao Japão), e manter o sangue frio. Afinal, se até o Tite percebeu que os jogadores sofreram pelo lado emocional, imagina nóis irmão!?!

Vai, Corinthians!!!

(Daniel Peixoto faz o personagem Alfinete no programa Pânico na Band)

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