Agressão física suspende sessão que votaria contas de 2017 do Fluminense
Leo Burlá
Do UOL, no Rio de Janeiro
Uma discussão que terminou em agressão física fez com que a sessão do Conselho Deliberativo do Fluminense fosse suspensa nesta terça-feira (9). Os conselheiros tricolores votariam as contas de 2017, mas tudo foi adiado após discussão, um soco no rosto e muita confusão.
Após provocações de parte a parte, o conselheiro Marcus Vinicius Caldeira levou um soco de um opositor da gestão de Pedro Abad. Com o nariz sangrando, ele deixou o salão nobre das Laranjeiras.
O clima azedou e os grupos só foram contidos após a intervenção dos seguranças do clube.
Ainda não há uma data certa para que a votação ocorra, já que não há uma decisão sobre a apreciação ou não de possíveis irregularidades nas contas de 2016. Esse impasse foi o estopim para que o ambiente ficasse tenso, já que o Conselho Fiscal do Flu apontou que o superávit apresentado não corresponderia à realidade.
Em defesa da veracidade dos números relativos ao último ano de Peter Siemsen no comando do clube, Pedro Antonio, virtual candidato da situação à presidência, subiu na tribuna e discursou em defesa da aprovação das contas do último exercício, ainda que as de 2016 sigam sob suspeição.
Por meio de nota, o clube lamentou o episódio e disse entender "que violência nunca deve ser a via escolhida para resolução de problemas e que as medidas previstas em seu estatuto, para casos como esse, devem ser tomadas de forma exemplar".
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